Muita gente acredita que a taxa de rejeição é um fator que influencia o ranqueamento nos mecanismos de busca e que diz muito ao Google sobre a qualidade do seu site. Mantenha uma taxa de rejeição baixa e ela será pelo menos uma forma do Google olhar positivamente para você. Tenha uma taxa de rejeição nas alturas e se encontrará com um ranqueamento mais baixo nos mecanismos de busca (SERPs). Ter uma taxa de rejeição alta também significa que você tem mais problemas do que apenas seu ranking para se preocupar. Compartilharemos algumas dicas e estratégias hoje para ajudar a manter os visitantes no seu site!
O Que é Taxa de Rejeição?
Antes de nos aprofundarmos nas formas de reduzir a taxa de rejeição, é importante compreender como ela é calculada. De acordo com o Google, uma rejeição é registrada no Google Analytics quando a sessão é engatilhada no seu site mas não há continuação da mesma, como quando o usuário abre uma única página e imediatamente sai sem realizar solicitações adicionais naquela sessão. A taxa de rejeição é simplesmente a quantidade de sessões de uma única página dividida pelo número total de sessões. O resultado é, por sua vez, a porcentagem de sessões em seu site onde somente uma página foi visualizada.
Então, qual é uma boa taxa de rejeição? Bem, de acordo com dados da custommedialabs, taxas de rejeição podem variar bastante, dependendo de tipo de website ou de sua indústria. Por exemplo, uma taxa de rejeição média para um site de eCommerce pode ficar entre 20-45%, enquanto uma landing page pode apresentar até 90%! Lembre-se, quanto menor, melhor. Posts de blogs costumam ter taxas de rejeição maiores, pois as pessoas examinam o conteúdo e, se não encontram o que procuram, deixam a página.
Algumas pessoas também defendem que usar uma taxa de rejeição ajustada é a melhor opção. Ela é um pouco diferente da implementação padrão do Google, já que você define um tempo limite para considerar se o usuário está “engajado”. Se o limite é ultrapassado, o usuário não é mais contabilizado para o cálculo da taxa de rejeição. Para implementá-la, você precisa alterar seu script do Google Analytics ou pode usar um plugin gratuito, como o CAOS. Mas não abordaremos esse processo hoje.
Como Encontrar Sua Taxa de Rejeição
A taxa de rejeição é exibida na sua conta do Google Analytics. Existem muitos locais onde você pode visualizá-la, já que se trata essencialmente de um dado que pode ser correlacionado com qualquer outra estatística. Alguns locais comuns que você pode verificar:
- Comportamento > Todas as páginas > Taxa de rejeição (veja quais páginas têm taxas de rejeição maiores e menores)
- Aquisição > Canais > Taxa de rejeição (veja qual tipo de tráfego apresenta a menor taxa de rejeição)
- Aquisição > Origem e mídia > Taxa de rejeição (veja quais tráfegos de referências e mídias possuem as menores taxas de rejeição)
- Aquisição > Google Ads > Campanhas > Taxa de rejeição (veja como sua campanha no Google Ads desempenha no que se refere à taxa de rejeição)
Como Reduzir a Taxa de Rejeição
Abaixo, compilamos 18 dicas acionáveis (muitas são baseadas em testes que executamos em nosso próprio site) sobre como reduzir a taxa de rejeição e impulsionar o engajamento dos usuários em seu site.
1. Otimize Seu Tráfego e Conteúdo Primeiro
Antes de otimizar seu blog para reduzir a taxa de rejeição do seu tráfego, você precisa otimizar seu tráfego e conteúdo. Aqui está a situação: o tráfego que você traz ao seu blog deve estar interessado no que você tem a oferecer. Então, se você escrever apenas no blog sobre hospedagem WordPress e seus esforços de tráfego estão trazendo pessoas interessadas em hospedagem de aplicativos e hospedagem de banco de dados, sua taxa de retorno não vai diminuir, não importa quantas dessas dicas seguintes você implemente, simplesmente porque seu tráfego não poderia se importar menos.
Uma mudança muito fácil de ser feita é otimizar todos os seus títulos (tanto dos posts do blog quanto das páginas). Por exemplo, neste post, tínhamos originalmente o seguinte título:
"How to Reduce Bounce Rate on Your WordPress Site (18 Actionable Tips)"
Entretanto, ele é muito genérico para o público do nosso blog. Por quê? Nosso tráfego e audiência é formado por pessoas e empresas que se importam com WordPress. E também compartilhamos dicas específicas voltadas à esta plataforma. Por isso, renomeamos o título para:
"How to Reduce Bounce Rate on Your Site (18 Actionable Tips)"
E o que isso faz? Ajuda a aumentar a qualidade do tráfego que chega através do Google (SERPs). As pessoas que pesquisarem verão que este é um artigo com taxa de rejeição para usuários de sites, não apenas para usuários do WordPress. Isto pode aumentar o número total de visitas e a qualidade do tráfego. Algo que, por sua vez, reduz a taxa de rejeição. Uma mudança simples como esta, realizada em todo o seu conteúdo, pode ter um grande efeito cascata.
Outra boa otimização de tráfego é descobrir, através do Google Analytics, quais fontes de tráfego estão trazendo visitantes engajados até você (menor taxa de rejeição, maior número de visualizações de página por visita e média de duração da visita) e capitalizar sobre esta informação. Atinja essas fontes e faça com que compartilhem seu conteúdo ou colaborem em seus artigos. Em outras palavras, tire proveito dos dados que você já possui.
2. Evite Pop-Ups
Existe um grande debate no âmbito dos blogs sobre o quanto pop-ups são prejudiciais ou benéficos para o seu site. Definitivamente, existem grandes vantagens do uso de pop-ups, como:
- Aumento das taxas de inscrição (opt-in). David Risley, da Blog Marketing Academy, obteve um aumento de 250% na taxa de inscrições em sua base de e-mails usando o plugin Popup Domination.
- A capacidade de destacar algo específico para toda a sua audiência (anunciar um webinar que se aproxima, por exemplo).
Esses são dois benefícios que não podem ser ignorados. Entretanto, existem diversas desvantagens:
- Algumas pessoas dizem que os pop-ups prejudicam a experiência geral do usuário no website. E isso provavelmente é verdade. O profissional de marketing com certeza não os utiliza com o propósito de tentar melhorar a experiência do usuário. 😉 Mas eles também podem estar causando a cegueira de banners.
- Pop-ups tendem a prejudicar sua taxa de rejeição. A proporção disso depende do tipo de pop-up, se ele é pequeno ou ocupa a tela inteira. Ou até mesmo uma configuração, como a quantidade de vezes que ele é exibido para os novos usuários.
Se uma das suas maiores prioridades é reduzir sua taxa de rejeição, você deve ficar longe dos pop-ups. Mas a última coisa que deve fazer é retirar cegamente qualquer pop-up que você tenha configurado em seu site sem antes monitorar seus resultados. Veja qual é a relação de troca entre o aumento de engajamento e de redução de opt-ins. Assim, será capaz de decidir se vale a pena habilitar ou desabilitar.
Como você pode ver, na Kinsta não usamos pop-ups, mas essa foi nossa decisão tomada após ponderarmos as vantagens e desvantagens de tê-los.
Entretanto, podemos fazer algo similar e menos intrusivo para os usuários. Utilizamos o que se chama de “fly-in opt-in”. Isso é feito através do plugin Bloom, da Elegant Themes. O configuramos para ser exibido apenas nos posts do nosso blog e na base de conhecimento e somente após o usuário ter rolado 50% ou mais da página. Ele pode ser uma boa opção de meio termo.
3. Estruture Sua Experiência de Usuário com Menus Específicos
O menu do seu website é chamado de barra de navegação por um bom motivo: é a forma predominante de seus visitantes conduzirem a si mesmos por seu site. Se eles não encontrarem as respostas que procuram rapidamente, poderão sair de sua página. A maioria dos proprietários de websites não dá muita importância à barra de navegação, adicionando simplesmente o que pensam que deve estar lá: as páginas “sobre nós”, “serviços”, “contato”, “blog”, entre outras. Entretanto, é muito importante testar quais itens do menu (tanto na área de navegação superior quanto no rodapé) são realmente utilizadas e necessárias para seus visitantes.
Você não quer usar muitos itens de navegação, mas, ao mesmo tempo, precisa deles para que os usuários encontrem suas respostas. Além disso, considere: quais páginas são importantes para você? Se possui um site de eCommerce, é o seu blog ou a conversão de clientes/página de preços? Redesenhamos o site da Kinsta em novembro de 2017 e você pode observar as mudanças que fizemos em nossa barra de navegação. Removemos as páginas “sobre nós”, “blog” e a opção de mudança de idioma. Também alteramos o nome da nossa página de preços para “planos” e reduzimos o título do botão de contato. Algumas vezes, menos é mais.
Não tem certeza de quais itens do menu você deve remover? Veja a taxa de rejeição de cada página presente na sua barra de navegação atual. Compare esses dados com uma ferramenta premium de mapa de calor, como Hotjar, que mostrará a você quais itens do menu recebem mais cliques. Ou também é possível configurar um acompanhamento de eventos para cada elemento no Google Analytics.
4. Utilize Espaço em Branco
O fenômeno do “espaço em branco” está a todo vapor hoje em dia, após um pico de crescimento no desenvolvimento de temas minimalistas. Espaço em branco é simplesmente um local vazio em seu website. Não há absolutamente nada lá – nenhum widget, nenhum rodapé, nenhum conteúdo do blog. Somente o plano de fundo do seu site.
Se ainda não embarcou na onda do espaço em branco e o design do seu website é repleto de diversas caixas, barras e links, você pode estar prejudicando seriamente sua taxa de rejeição. Um espaço vazio dá aos olhos dos seus leitores a chance de descansar. Isso também direciona o olhar dos visitantes para seu conteúdo importante ou CTAs.
O maior exemplo de uma empresa que utiliza espaço em branco em vantagem própria é o Google. Ele quer que as pessoas façam uma coisa (pesquisas) e nada deve distraí-las de conseguirem.
Leia mais sobre o poder do espaço em branco.
5. Certifique-se Que as Fontes Não Estejam Muito Pequenas
Se existe algo que as pessoas odeiam é ter que foçar seus olhos para tentar ler o conteúdo do seu site. Elas não ajustarão seu foco apenas para conseguir ler o conteúdo do seu blog (não importa quão incrível ele seja). Ao invés disso, os visitantes provavelmente acabarão apenas saindo da página. Sua fonte deve ser lida com facilidade.
Deixe-a grande. É nessa direção que a tendência está caminhando. 14 px deve ser o mínimo. Levamos isso muito a fundo aqui no blog da Kinsta e usamos o tamanho 18 px para nossas fontes. Outros sites com ótimos designs, como Stripe, usam fontes de tamanho 17 px. E como você pode ver, a leitura é muito facilitada para os olhos.
Se você tem um site WordPress, uma maneira fácil de mudar o tamanho da fonte do seu corpo é simplesmente soltar o seguinte código na seção CSS do WordPress Customizer.
body { font-size: 18px; }
Certifique-se também de verificar o nosso guia detalhado sobre como alterar a fonte e a otimização da fonte da web.
6. Adicione Posts Relacionados ao Seu Site
Manter seus leitores por mais tempo em seu site é sempre uma boa ideia! Talvez o post em que eles chegaram não seja exatamente o que estavam procurando ou há a possibilidade de que queiram ler mais sobre o assunto. Portanto, você pode tentar mantê-los em seu site com outros conteúdos relacionados. Isso costuma ser feito ao final dos seus posts no blog.
Porém, existe um grande problema aqui, que é o fato de que muitos plugins WordPress de posts relacionados não são bons no que se refere ao desempenho. Na verdade, eles podem ser horríveis. Isso ocorre graças a consultas pesadas no banco de dados vindas de todo o site. E a velocidade, conforme veremos mais adiante, também tem impacto na taxa de rejeição.
A equipe do Yoast se aprofundou neste tema e aqui está o que eles têm a dizer:
Deixe-me começar fazendo uma pergunta muito simples: em uma página de conteúdo, qual seria a implementação mais rápida de posts relacionadas que você consegue pensar? A resposta (um pouco sem graça): links simples à moda antiga.
E concordamos completamente! Se você rolar a página até o final deste post, perceberá que temos artigos relacionados. E eles são selecionados por nós manualmente e designados a cada post. Isso reduz as consultas a praticamente zero e portanto, não prejudica o desempenho do site inteiro. É mais trabalhoso? Sim, mas é ainda melhor, porque você escolhe o que realmente quer que os leitores vejam.
E como conseguimos fazer isso? Bem, infelizmente, isso ficará para outro post que sairá no futuro. Certifique-se de se inscrever para receber nossa newsletter e não perca nenhum detalhe. O que podemos dizer é que utilizávamos o plugin Advanced Custom Fields e atribuíamos as seleções de acordo com o tipo de post no blog. Isso permite que pesquisemos e atribuamos qualquer conteúdo que desejarmos em cada um dos nossos posts (como visto abaixo). Publicaremos um guia completo sobre como você mesmo pode fazer essa configuração.
7. Personalize Sua Página 404 Error
Uma página de erro 404 é aquela que é exibida quando um visitante segue um link errado para seu website – um link que ainda não tem nenhum conteúdo, o que desencadeia um erro 404. A página padrão de erro 404 do WordPress, por exemplo, informa o seguinte:
OPS! PÁGINA NÃO ENCONTRADA. Nada foi encontrado neste local. Que tal tentar uma busca?
Dependendo do tema que você está utilizando, ele pode listar alguns links para páginas do site, categorias, autores, posts ou posts organizados. Isso não é muito útil, porque oferece informações demais ao invés de informar ao visitante perdido uma ação simples e fácil a ser seguida. O objetivo da página 404 é impedir rejeições e oferecer informações que ele esteja procurando.
Aqui na Kinsta, tentamos ser um pouco criativos com nossa imagem da página 404 e ainda assim proporcionar informações úteis aos usuários. Comunicamos a eles que a página não foi encontrada e que podem retornar à página principal ou utilizar a pesquisa abaixo. Também exibimos os posts recentes do nosso blog e oferecemos uma forma de entrarem em contato conosco se precisarem de ajuda adicional.
Para personalizar sua página 404, você pode criar ou editar o arquivo 404.php do seu tema. A maioria deles inclui um modelo pronto. Você também pode utilizar um plugin gratuito, como o 404page, que permite que você personalize facilmente sua página 404 sem precisar saber nada sobre codificação.
8. Verifique Erros de Ortografia e de Digitação
Erros comuns de ortografia e de digitação nos posts do seu blog mostram aos visitantes um detalhe: que você não se importa o suficiente com seu conteúdo (ou com eles) a ponto de revisar seu post algumas vezes. Uma boa revisão pode ajudar a resolver o problema com taxas altas de rejeição. Os erros reduzem sua credibilidade e demonstram, simplesmente, falta de profissionalismo.
É claro que todos nós cometemos erros. Publicamos muito conteúdo e não importa o quão cuidadosos somos, eles acontecem. O mais importante é implementar um sistema ou fluxo de trabalho que reduza esses descuidos. Aqui estão algumas sugestões.
- Crie o hábito de verificar seu post para procurar erros gramaticais, de digitação e ortográficos pelo menos duas vezes antes de clicar no botão “publicar”.
- Se alguém vê um erro de digitação em seu site e te comunica, não fique nervoso, apenas faça a correção imediatamente. (E não se esqueça de limpar o cache daquela página no seu site na sequência. Isso é especialmente importante se você estiver promovendo conteúdo nas redes sociais, já que elas atraem muitos olhares).
- Use uma extensão em seu navegador, como Grammarly. Mesmo sendo escritores ávidos, utilizamos essa ferramenta aqui na Kinsta. Por quê? Ela simplesmente detecta erros que você pode ter deixado passar. Isso acelera seu fluxo de escrita. O Hemingway App também é outra ótima ferramenta!
9. Abra Links Externos em Novas Abas/Janelas
Fazer links que levem a outras pessoas é ótimo – isso permite que você construa relacionamento com elas, crie conexões e ofereça mais conteúdo valioso ao seu leitor. Links para recursos externos de alta qualidade podem até ser benéficos para SEO. Mas eles fazem os visitantes saírem do seu site. A menos que você os configure para que abram em uma nova janela ou aba.
Esse pode ser um tema polêmico para alguns e existem bons argumentos do porquê você não deve ter links que abram em novas janelas. Entretanto, como proprietário do site, cabe a você decidir qual é o seu método favorito. Aqui na Kinsta, temos links que abrem em novas abas. Isso nos ajuda a reduzir a taxa de rejeição e mantém os olhos dos nossos leitores por mais tempo em nosso conteúdo.
Para fazer com que seus links abram em uma nova aba, basta marcar a opção “Abrir link em nova aba” ao adicionar a URL de destino no editor (como visto abaixo).
Para fazer isso manualmente na visão de “Texto”, você pode adicionar "target="_blank"
ao link.
Exemplo: target="_blank">external site resource
10. Faça Links Internos com Frequência
Fazer links internos não só é uma ótima prática de SEO como também é uma forma importante de ajudar na redução da taxa de rejeição em seu site. Para quem não estiver ciente, links internos simplesmente são aqueles que levam o usuário de uma página à outra dentro do seu website. Você direciona seus leitores para outro recurso em seu site para que eles tenham mais material para navegar após a primeira página visualizada.
Crie links internos dentro das frases em seu blog que aparecem em um post relevante para o título de outro post. Uma forma fácil de fazer isso é simplesmente pesquisar seu conteúdo já existente quando quiser adicionar um link. Por exemplo: abaixo nós pesquisamos por SEO e fizemos um link interno com nosso post que fala sobre a lista de verificação de SEO. E é claro que você também pode fazer links internos com HTML.
Entretanto, assim como tudo na vida, faça links internos com moderação – não tente vincular frases irrelevantes apenas com o intuito de adicionar alguns links a mais. Faça isso em excesso e poderá ter um efeito contrário refletido em sua taxa de rejeição e SEO.
11. Tenha Compatibilidade Cross-Browser, Mas Não Muito
Só porque você tem um navegador favorito não significa que seus visitantes também o utilizam. É por isso que é importante fazer uma verificação. Alguns designs de websites podem renderizar de uma forma um pouco estranha em navegadores menos populares, como no Internet Explorer. Se algo parece errado em seu site, você pode estar acumulando rejeições que seriam facilmente evitadas.
Aqui estão algumas ferramentas convenientes que você pode usar para testar seu site em diferentes navegadores de uma vez só:
Entretanto, também é importante levar em consideração seu tempo de desenvolvimento e quão grande é uma audiência que apresenta um problema em particular com o navegador. Por exemplo, digamos que seu site receba meio milhão de visitantes por mês. Se houver um problema com o IE8 renderizando algo incorretamente e você souber que levará um tempo de desenvolvimento longo para fazer a correção, talvez seja melhor focar em tarefas mais importantes. Em algum momento, você precisará deixar os navegadores antigos morrerem.
Mas tome essa decisão com base em dados! Você pode verificar com facilidade o relatório do Google Analytics em “Público → Tecnologia → Navegador e sistema” e visualizar quantos visitantes chegam ao seu site através de determinado navegador e sua versão específica.
12. Mobilidade é Tudo
Aqui estão algumas estatísticas assustadoras para você, especialmente se ainda não tiver otimizado seu site para dispositivos móveis:
- No último trimestre de 2017, 57% de todo o tráfego na Internet era originado de dispositivos móveis. Esse é um grande aumento quando comparado a apenas 15% desse tipo de dispositivo em 2013.
- O Google informa que 61% dos usuários dificilmente retorna a um site móvel com o qual tiveram problemas no acesso e 40% visita um site da concorrência no lugar. (MicKinsey & Company)
Isso é muito! Mais de metade de seu tráfego pode estar rejeitando sua página apenas porque não conseguem navegar corretamente em seu website. Felizmente, a maioria dos temas atuais são responsivos por padrão. Mas você sempre deve fazer o teste por si mesmo. Recomendamos usar a ferramenta do Google de teste de compatibilidade com dispositivos móveis. Isso ajudará a reafirmar que seu site está seguro para a indexação mobile-first (SEO).
Se você estiver em apuros, também pode usar um plugin para garantir que seu site seja responsivo para celulares & tablets. Sempre recomendamos que você opte pela rota responsiva primeiro. Responsivo significa que seu site se adapta automaticamente a todos os dispositivos através de código, sem utilizar um plugin. Você também pode contratar um desenvolvedor para ajudá-lo a tornar seu site responsivo.
13. Seja Cuidadoso com Anúncios
Muitos sites contam com anúncios para ganhar dinheiro, o que é perfeitamente compreensível. Entretanto, é importante lembrar que anúncios intrusivos e irritantes podem impactar seriamente sua taxa de rejeição. Especialmente aqueles de reprodução automática. Lembre-se que nem todo mundo tem bloqueadores de pop-up instalados, apesar da maioria dos navegadores tentarem impor isso.
Abaixo está um exemplo de alguns anúncios muito irritantes. Primeiro, temos a declaração sobre o uso de cookies. Ela é necessária por razões legais, mas deve-se levar em conta também sua combinação com os anúncios, devido ao espaço disponível na tela. Em seguida, há um grande banner de publicidade no topo do site e outro logo após as miniaturas dos artigos. Mais da metade do website é formada por anúncios assim que você chega até ele. Isso não é nada bom!
É nesse momento que os testes A/B podem ser muito úteis. Tente usar menos anúncios em diversas posições e veja como isso impacta a taxa de rejeição daquela página. Você poderá descobrir visitantes que estão acessando sua página inicial e saindo de repente. Então, remover os anúncios poderia aumentar suas receitas. Plugins WordPress como o Ad Inserter permitem que você teste diferentes posições com facilidade. Ou também é possível usar uma ferramenta gratuita de testes A/B, como o Google Optimize. Utilizamos aqui na Kinsta e adoramos seus resultados.
14. Estruture Seu Conteúdo com Sabedoria
Existem muitas coisas que você pode fazer para estruturar seu conteúdo com sabedoria e ajudar a diminuir a taxa de rejeição. A primeira é usar títulos e subtítulos. Posts do blog – especialmente os maiores e aprofundados como este aqui – podem conter muita informação. E toda essa informação precisa de algum tipo de estrutura, do contrário será difícil para os visitantes conseguirem digeri-las, o que pode levar à rejeição.
Estruture os posts do seu blog com títulos (H2) e subtítulos (H3, H4 e H5). Por exemplo, estamos usando neste post uma combinação de títulos H2 e H3. E sempre tenha um título H1 no topo da página.
Após atribuir os títulos, certifique-se de usar parágrafos mais curtos. Isso não é uma redação escolar, onde os parágrafos precisam ter pelo menos cinco frases. Estamos falando sobre blogs, onde parágrafos acima de cinco sentenças podem ser ignoradas.
Se você realmente quer que seus leitores leiam seu conteúdo e não apenas passem os olhos sobre ele, precisa distribuí-lo em parágrafos menores. O tamanho recomendado costuma ser de quatro frases. Alguns blogueiros chegam a utilizar apenas duas. Isso também varia de acordo com o tipo de conteúdo que você está publicando.
15. As Imagens Dizem Tudo
Provavelmente não precisamos nos estender muito aqui, mas as imagens valem por mil palavras. Por isso, ao invés de entediar seu público com quatro mil palavras (dica: o comprimento do conteúdo não é o fator mais importante), inspire-os com uma imagem. Se você visualizar esse post, perceberá que sempre há uma imagem de exemplo para cada dica que compartilhamos.
Problemas para encontrar imagens? Dê uma olhada nesses 10 lugares incríveis para encontrar imagens livres de royalties para seu site. Também somos grandes fãs do Iconfinder e, na verdade, o usamos bastante para nossas imagens em destaque.
Além disso, tenha certeza de que elas combinem com seu layout de conteúdo. Recomendamos usar imagens com a largura completa sempre que possível, para preencher totalmente a área do conteúdo. Isso costuma ser melhor para os olhos e deixa o artigo mais fácil de ser examinado. E não se esqueça de otimizar suas imagens para obter um desempenho melhor.
16. Foque Naquilo Que é Importante
Seu conteúdo é a parte mais importante do seu website. Ponto final. Dirija a atenção dos seus usuários para o conteúdo. Não os distraia com 20 widgets ou CTAs. Deixe-o visível na parte mais importante de sua página. Se existirem muitas distrações, pode ir dando adeus à redução da taxa de rejeição.
Após você dirigir a orientação deles, certifique-se de que seu conteúdo realmente seja valioso e benéfico de alguma forma para os leitores. Do contrário, eles sairão e não terão nenhum motivo para retornar. Resumindo, crie conteúdo útil e duradouro que você mesmo gostaria de ler. Assim, da próxima vez que um visitante chegar ao seu site, ele ficará tão satisfeito que não rejeitará a página. Pelo contrário, vai querer ainda mais.
17. Sempre Implemente Pesquisa Interna
Se um visitante chega ao seu site e não consegue encontrar o que procura, você provavelmente já está fazendo algo errado. Mas a forma de se redimir e impedir a rejeição do usuário é implementar uma pesquisa interna em seu site. Essa é a última ação que o visitante experimenta realizar antes de sair de vez.
Por padrão, sua instalação WordPress já deve incluir um widget de pesquisa disponível, que você pode configurar e posicionar em qualquer local de widgets. Seu tema também pode apresentar algumas posições adicionais embutidas que você pode usar para colocar o campo de pesquisa. Mas o que quer que você faça, nunca remova a funcionalidade de pesquisa em seu site!
18. Tenha Velocidades de Carregamento de Páginas Muito Rápidas
A velocidade de carregamento de páginas é um fator muito influente sobre sua taxa de rejeição. De forma simples, quanto mais rapidamente seu website carrega, menor será a taxa de rejeição (se todas as demais variáveis forem constantes). Websites que levam mais de três segundos para carregar perdem imediatamente 40% do tráfego. E 79% dos visitantes insatisfeitos nunca mais retornam aos sites lentos!
Para velocidades realmente rápidas, você precisa de uma hospedagem de aplicativos, hospedagem de banco de dados e uma hospedagem gerenciada de WordPress premiu e é aí que Kinsta pode ajudar. Somos impulsionados por Google Cloud Platform, o que significa que seus sites são entregues por uma das maiores redes no mundo e são carregados em data centers de baixa latência próximos aos seus visitantes. Também dispomos de uma integração CDN HTTP/2, que permite que você acelere ainda mais a entrega de seus ativos ao redor do mundo.
Deixe-nos mostrar a você a diferença da Kinsta. Ou leia um pouco mais sobre por que somos diferentes de todas as hospedagens que você já experimentou.
Resumo
Esperamos que essas dicas sobre como reduzir a taxa de rejeição em seu site tenham sido úteis. Se você chegou até aqui, fizemos nossa parte em reduzir nossa própria taxa de rejeição. Agora é sua vez. Quais delas você vai implementar em seu site hoje mesmo? Você já viu outras otimizações que fazem uma grande diferença? Se sim, conte para nós nos comentários abaixo.
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