A otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) mudou drasticamente na última década. As empresas agora precisam adotar abordagens novas e exclusivas para vencer a corrida interminável para o topo das páginas de resultados de mecanismos de pesquisa (SERPs). E, à medida que aumenta a importância de ter uma presença on-line no mercado, mais pessoas buscam maneiras de melhorar sua estratégia de SEO.

Neste guia completo, vamos compartilhar 60 dicas de SEO que ajudaram a Kinsta a aumentar o tráfego em mais de 230%, alcançando mais de 4 milhões de visitas mensais (vamos explorar esses números na última parte do artigo).

Estamos confiantes de que essas dicas vão ajudar você a impulsionar o tráfego do seu site e dominar a concorrência. Há muito a ser abordado, então vamos começar!

SEO On-page

1. Instale um plugin de SEO

Se você estiver usando o WordPress, um plugin de SEO poderá ajudá-lo a otimizar seu site para os mecanismos de pesquisa, facilitando a adição dos elementos de SEO de que o Google precisa para entender suas páginas, o que permite que você influencie a forma como elas aparecem nos resultados de pesquisa.

Em termos de popularidade, o plugin gratuito Yoast SEO para WordPress é o vencedor, mas não é o único! Confira nossa comparação detalhada entre o Rank Math e o Yoast SEO, ou explore nossa seleção dos melhores plugins de SEO para obter mais opções.

Na Kinsta, usamos o Yoast SEO, e é por isso que você verá várias capturas de tela/imagens neste guia de SEO.

Um bom plugin de SEO permite que você:

O Yoast oferece uma infinidade de outras opções de otimização também. O plugin possui mais de cinco milhões de instalações, com uma impressionante classificação de cinco estrelas. Você pode baixar o plugin gratuito no repositório do WordPress ou seguir as etapas abaixo para instalar no seu painel WordPress.

Etapa 1: Procure o Yoast SEO

Na seção Plugins do seu painel WordPress, selecione Adicionar novo. Lá, procure por Yoast SEO:

Procurando por Yoast SEO no painel WordPress.
Procurando por Yoast SEO no painel WordPress.

Você verá um cartão com o nome do plugin, juntamente com um botão Install Now (Instalar agora).

Etapa 2: Instale e ative o plugin

Clique no botão Install Now (Instalar agora) e ele será substituído por um botão azul Activate (Ativar):

Ativando o plugin Yoast SEO.
Ativando o plugin Yoast SEO.

Isso habilitará as funcionalidades do Yoast em seu site.

Etapa 3: Acesse as configurações do plugin

Depois que o plugin for ativado, você verá uma nova seção de SEO na barra lateral:

As configurações do Yoast SEO no painel do WordPress.
As configurações do Yoast SEO no painel do WordPress.

Aqui você pode acessar as configurações do Yoast para otimizar seu site. Voltaremos a essa área em outras seções deste artigo.

2. Otimize suas tags de título

Inclua sua palavra-chave principal na tag de título do artigo do blog ou da página. No passado, os especialistas em SEO recomendavam que você colocasse sua palavra-chave no início do título sempre que possível, pois isso teria mais peso nos mecanismos de pesquisa.

Agora, essa abordagem está se acabando lentamente. Embora seja importante ter palavras-chave importantes no início das tags de título, as coisas estão evoluindo para cenários mais complexos onde a otimização da taxa de cliques (CTR) deve ser considerada além da relevância da palavra-chave.

Algumas pessoas relataram ter visto aumentos de 20% em suas CTRs, simplesmente fazendo pequenos ajustes em seus títulos.

Por exemplo, colocamos nossa palavra-chave “dicas de SEO” bem no início do título deste artigo, não apenas para obter um pequeno impulso de SEO, mas principalmente para deixar claro para os leitores sobre o que se trata o artigo, melhorando, assim, nossa taxa de cliques.

Práticas recomendadas de tags de título

Os títulos são limitados por pixels, o que significa que o Google mostrará apenas os primeiros 600 pixels. Muitos plugins de SEO usam contagens de caracteres, sendo uma boa abordagem.

Realizar testes divididos em seus títulos (também chamados de testes A/B) pode ser outra maneira eficaz de aumentar sua taxa de cliques (CTR) e ajudar o Google a ver seu conteúdo como mais relevante. Alguns recursos permitem que você faça testes A/B em tags de título e meta description para melhorar sua taxa de cliques.

Outro fator a ser considerado é se você deve ou não usar o nome da sua empresa no final das tags de título. Em alguns casos, o Google pode decidir alterar suas tags de título, e as atualizações mais comuns estão relacionadas à adição do nome do site ao final do título.

Por exemplo, a tag de título do artigo mostrado abaixo é “A Deep Dive Into WordPress Automatic Updates”. No entanto, como você pode ver, nossa marca foi adicionada ao título nos resultados de pesquisa do Google.

Reescrevendo a tag de título para o Google
Reescrevendo a tag de título para o Google

A inclusão do nome da sua empresa consumirá os limites de caracteres, portanto, lembre-se disso para evitar que suas tags de título sejam reduzidas nos resultados de pesquisa.

Reduzindo a tag de título para o Google
Reduzindo a tag de título para o Google

Como adicionar tags de título no WordPress

Você pode definir manualmente uma tag de título no plugin Yoast SEO, conforme mostrado abaixo. Lembre-se de que o Google tem um limite de visualização de cerca de 65 caracteres no desktop. Se você ultrapassar esse limite, os pesquisadores poderão não ver o título completo nas SERPs:

A tag de título no plugin Yoast SEO.
A tag de título no plugin Yoast SEO.

3. Escreva meta description para aumentar a taxa de cliques

As meta descriptions não afetam seu SEO quando se trata de classificações. No entanto, elas afetam o seu CTR. Uma meta description bem escrita pode motivar os usuários a clicar no seu artigo, em vez de clicar no artigo acima ou abaixo dele nas SERPs.

Quanto mais alta for o CTR, mais tráfego você terá. Se os usuários não retornarem ao Google, isso será um forte sinal de que seu conteúdo foi bem-sucedido, o que significa que é provável que o Google classifique suas páginas em posições mais altas. Portanto, de certa forma, as meta descriptions podem afetar indiretamente seu SEO.

Confira nosso guia em vídeo para você escrever meta description melhores:

Anteriormente, as meta descriptions eram limitadas a cerca de 156 caracteres. O Google atualizou isso em dezembro de 2017 para 320 caracteres, mas depois reverteu a alteração para 150 a 170 caracteres. Qualquer coisa acima disso pode não ser visível nas SERPs.

Também é prudente incluir sua palavra-chave principal na meta description. O Google destacará o termo de pesquisa em negrito ao exibi-lo nos resultados de pesquisa.

Por exemplo, vamos supor que você pesquise “hospedagem WordPress” no Google.

Temos um artigo sobre a “hospedagem WordPress” na meta description, então o Google destaca essa palavra-chave relevante para o termo de pesquisa.

Ao incluir sua palavra-chave principal na meta description, você pode se destacar um pouco mais.

Palavra-chave em negrito na meta description.
Palavra-chave em negrito na meta description.

No entanto, é importante lembrar que o Google às vezes reescreve automaticamente as meta descriptions com base nas consultas de pesquisa, o que significa que o texto que você inserir nem sempre será exatamente o que aparecerá nos resultados das páginas de pesquisa (SERPs). Por exemplo, neste caso, o Google decidiu reescrever a meta description ao incluir outros trechos relevantes da página que correspondiam à consulta de pesquisa.

O uso da meta description pelo Google é dinâmico.
O uso da meta description pelo Google é dinâmico.

Como você pode ver abaixo, a meta description dessa página muda quando uma consulta diferente é usada:

O Google altera dinamicamente a meta description.
O Google altera dinamicamente a meta description.

Isso não é necessariamente uma coisa ruim. O Google está constantemente testando seus resultados de pesquisa, portanto, as reescritas geralmente ajudam os usuários a ver que a página é relevante para a pesquisa deles.

Como adicionar meta descriptions no WordPress

Você pode definir sua meta description manualmente no plugin Yoast SEO clicando no botão Edit Snippet abaixo do editor:

Meta description in Yoast SEO plugin.
Meta description in Yoast SEO plugin.

Confira nosso guia em vídeo sobre como adicionar meta description no WordPress:

4. Use tags de título adequadas

O rastreador do Google (Googlebot) verifica as tags de cabeçalho HTML (H1, H2, H3, etc.) para determinar a relevância do conteúdo do seu site. Em geral, a prática recomendada é que você tenha uma única tag H1 por artigo ou página e, em seguida, várias H2 e H3 abaixo dela.

Pense nisso como uma hierarquia de importância. A tag H1 é o cabeçalho mais importante e deve conter a palavra-chave principal. Os cabeçalhos adicionais também podem incluir sua palavra-chave ou variações de cauda longa dela.

Entretanto, não abuse dos cabeçalhos. Eles devem ser usados apenas para dividir seu conteúdo e facilitar a leitura dos visitantes, e não como um meio de colocar palavras-chave em lugares de destaque nas páginas.

Como adicionar cabeçalhos no WordPress

A maioria dos temas de WordPress, se codificados corretamente, atribuirá automaticamente o título da sua página ou publicação como cabeçalho H1. Em seguida, você pode definir outros cabeçalhos (H2, H3, H4, etc.) em seu artigo ou página.

Você pode criar um cabeçalho no Editor Clássico usando o menu suspenso no editor visual:

Adicionando um cabeçalho no Editor Clássico.
Adicionando um cabeçalho no Editor Clássico.

Isso atribui automaticamente ao texto selecionado as tags HTML de que o Google precisará para ler seus cabeçalhos. No Editor de Blocos, você pode usar o bloco de cabeçalho para obter o mesmo efeito:

Adicionando um cabeçalho no Editor de Blocos.
Adicionando um cabeçalho no Editor de Blocos.

Obviamente, você também pode adicionar as tags HTML manualmente.

5. Preste atenção ao conteúdo de formato longo

Antes de começarmos, vamos esclarecer esse mito de SEO: o tamanho do conteúdo não é um fator de classificação de forma alguma.

Não faz sentido forçar um artigo a ter 2.500 palavras só porque seus concorrentes têm publicações de tamanho semelhante. É seguro presumir que seus leitores querem respostas rápidas e organizadas para suas perguntas.

Um ótimo exemplo disso pode ser encontrado na maioria dos sites de receitas. Em geral, os leitores estão interessados apenas nos ingredientes e no método de preparo, mas isso é geralmente ocultado por enormes paredes de texto que detalham como a receita traz lembranças nostálgicas do passado do autor, geralmente com a única intenção de aumentar a contagem de palavras.

A verdade é que você não terá uma classificação mais alta se encher seu artigo de coisas sem graça.

Qual é o atrativo do conteúdo longo e por que você deve criá-lo? A resposta é que ele pode melhorar indiretamente o seu ranking.

Outra vantagem do conteúdo longo é que você provavelmente não se classificará apenas para suas palavras-chave alvo, mas também para muitas outras variações de palavras-chave de cauda longa.

Às vezes, isso se estende a centenas de termos e frases de pesquisa populares. O tráfego de todas as variações de cauda longa provavelmente será maior do que o da sua palavra-chave principal, o que faz com que um conteúdo mais extenso seja vantajoso para todos.

E, como você provavelmente pode perceber, vimos os mesmos resultados aqui na Kinsta. Caso contrário, não gastaríamos tanto tempo publicando conteúdo tão longo quanto este artigo!

No entanto, embora o conteúdo extenso possa funcionar bem para alguns sites, nem sempre faz sentido. Por exemplo, se você administra um site de notícias, provavelmente desejará publicar conteúdo rapidamente para garantir que esteja acompanhando os eventos à medida que acontecem.

6. Crie páginas-chave para aumentar sua credibilidade

Existem algumas páginas-chave que todo site de qualidade deve ter. Se o seu não tiver essas páginas, você corre o risco de não parecer muito confiável para os visitantes.

E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, and Trust) é um conceito destacado nas Diretrizes para Avaliadores de Qualidade de Pesquisa do Google e tornou-se um foco para o SEO nos últimos anos. A ideia geral é que os sites devem ser criados tendo em mente o EEAT, mostrando serem especialistas em seu nicho e, ao mesmo tempo, demonstrando autoridade e confiança.

O Google também falou publicamente sobre como os sites afetados por suas principais atualizações devem se concentrar no EEAT, mostrando a importância do conceito para os algoritmos do Google.

Se você ainda não tem, você deve ter as seguintes páginas em seu site (no mínimo):

  • Uma página sobre. Ela deve fornecer algumas informações básicas sobre sua marca, missão e o que você tem a oferecer aos visitantes. Muitas vezes, ela ajuda a estruturar esse conteúdo como uma narrativa, descrevendo como você criou à sua marca.
  • Uma página de contato. A exibição de um endereço físico (caso tiver um), número de telefone, e-mail e outros detalhes de contato relevantes mostra aos usuários que há uma pessoa real por trás do seu site. Isso também facilita para que eles entrem em contato com você para fazer perguntas sobre seus produtos ou serviços, o que pode ajudá-lo a conseguir vendas.
  • Uma página de divulgação, uma política de privacidade e termos e condições. As páginas jurídicas necessárias para o seu site variam um pouco, dependendo do tipo de conteúdo que você produz. Se você fornecer alguma orientação (como em publicações de blog) ou incorporar links de afiliados, uma página de divulgação é ideal. Qualquer site que colete dados de usuários deve estar em conformidade com o GDPR e/ou com a CCPA. Se você vender produtos ou serviços on-line, deverá listar seus Termos e Condições.

Além dessas páginas, adicionar prova social ao seu site também pode ser uma ótima dica de SEO para aumentar sua confiabilidade. Links para suas contas de mídia social e depoimentos e avaliações de clientes, consumidores ou usuários são ideais.

SEO Off-Page

7. Crie backlinks de qualidade

Nos primórdios dos mecanismos de pesquisa, os backlinks eram o principal sinal de classificação das páginas da internet no Google. Cada link passava um valor (conhecido como PageRank) para a página vinculada, que o Google usava para avaliar a autoridade de uma página da internet.

O problema dessa abordagem é que ela era fácil de ser manipulada, o que levou a uma onda de spam gerada pelos chamados profissionais de SEO na tentativa de obter uma classificação mais alta nos resultados de pesquisa.

A prática conhecida como “link farming”, por exemplo, ocorre quando grupos de sites se vinculam uns aos outros para aumentar suas contagens de backlinks. Esse era uma das estratégias utilizadas. Também surgiram muitos sites de distribuição de artigos, nos quais diferentes variações do mesmo artigo eram publicadas, com o único propósito de criar links.

Como resultado, o Google lançou e ajustou vários algoritmos ao longo dos anos para identificar e penalizar os sites que usavam essas táticas. Esse foi o catalisador que ajudou a mudar a função de um SEO, que deixou de ser apenas uma tentativa de burlar o sistema e passou a ser a criação de sites de qualidade.

Embora os links ainda sejam importantes hoje em dia, sua influência nas classificações foi bastante reduzida. Agora, o Google também usa centenas de outros sinais para decidir quais páginas devem ser classificadas.

Nas próprias palavras de Duy Nguyen (da equipe de qualidade de pesquisa do Google): “os backlinks como um sinal têm um impacto muito menos significativo em comparação com a época em que a Pesquisa do Google começou, há muitos anos”.

No entanto, isso não significa que os profissionais de SEO devem desconsiderar os backlinks completamente. Uma tendência ascendente no número de domínios que se vinculam ao seu site ainda é um bom indicador de sua popularidade. No entanto, a qualidade dos sites que fazem o link é muito mais importante do que a quantidade de links recebidos.

Os mecanismos de pesquisa podem avaliar facilmente a qualidade e a relevância dos backlinks, portanto, você não conseguirá muito usando táticas duvidosas para aumentar seus números. Em um cenário ideal, seu conteúdo deve ser tão excepcional e confiável que atraia links naturalmente.

Mas essa não é uma tarefa fácil, por isso adicionamos algumas dicas abaixo que o ajudarão a incentivar outras pessoas a criarem links para você.

Uma excelente ferramenta para você ter uma visão geral do seu perfil de backlinks é o Ahrefs. Você pode ver o número total de backlinks para o seu site, o número de domínios de referência, palavras-chave de classificação orgânica e muito mais. As notificações de backlinks dessa plataforma também são úteis.

No exemplo abaixo, você pode ver que nosso artigo sobre unidade de estado sólido (SSD) aparece em uma página de alta autoridade da Hubspot:

Exemplo de um backlink.
Exemplo de um backlink.

Agora que estabelecemos que a qualidade, e não a quantidade, é o que importa quando se trata de backlinks, você pode colocar em prática as ações abaixo para ajudá-lo a criar parcerias entre à sua empresa e outras que sejam relevantes para o seu nicho.

Participe de podcasts de terceiros para ganhar links

Uma maneira confiável de gerar novos links de entrada de qualidade é ser entrevistado em podcasts que abordem tópicos nos quais você tenha experiência e que falem com públicos alinhados aos seus clientes.

Como isso geraria links de entrada para o seu site?

Quase todo podcast tem uma página dedicada a cada episódio com notas do programa, nomes dos convidados e alguns links para recursos mencionados durante o episódio.

Tome como exemplo o podcast de negócios e tecnologia Reverse Engineered da Kinsta: todos os nossos convidados têm links para seus sites e perfis sociais.

Exemplo de como criar links por meio de podcasts.
Exemplo de como criar links por meio de podcasts.

Essa é uma abordagem padrão para podcasters porque os links permitem que os ouvintes/espectadores se aprofundem e saibam mais sobre o(s) convidado(s) e seus negócios.

Crie sinais sociais mais fortes aproveitando os links de entrada

Uma pequena dica: compartilhe as páginas que fazem link para o seu site em seus canais de mídia social. Isso ajudará a construir sinais sociais para essas páginas, aumentando sua autoridade. Links de sites com maior autoridade de página também são benéficos para o seu SEO, então é uma situação vantajosa para ambos.

Em outras palavras, você pode se ajudar compartilhando conteúdo de terceiros que dedicaram tempo para fazer um link para você. Não tenha receio de entrar em contato com outros escritores de conteúdo e pedir a eles para mencionarem seu artigo em seus blogs.

Confira nosso guia em vídeo para otimização de links:

Encontre sites que estão vinculados aos seus concorrentes

Conseguir que outros sites vinculem ao seu conteúdo pode ser muito difícil. Mas é provável que sites semelhantes ao seu já tenham investido tempo fazendo exatamente isso, então dar uma olhada por trás das cortinas para ver quais sites estão vinculados a eles pode ajudar a descobrir oportunidades onde você pode construir links da mesma maneira.

 

Algumas ferramentas freemium podem ajudar nisso, como o SpyFu, para verificar alguns sites por dia antes de atingir o limite gratuito. Outras ferramentas, como o Ahrefs, também podem ajudar a visualizar todos os links direcionados para páginas específicas ou domínios inteiros.

8. Qualifique seus links de saída

Às vezes, é necessário destacar a relação entre o seu site e os sites para os quais você está vinculado. Por exemplo, se você estiver incluindo links de afiliados em seu conteúdo para ganhar comissão do site vinculado, os links não devem passar valor de SEO, por serem vistos como não naturais. O mesmo vale para banners patrocinados que vinculam você a outros sites.

Os seguintes atributos “rel” podem ser usados na tag <a> para dar dicas aos mecanismos de pesquisa sobre como eles devem lidar com os links.

Links dofollow

Embora dofollow não seja um atributo ‘rel’ de link, o termo passou a ser amplamente usado quando você se refere a links padrão.

Por padrão, todo link que você cria é um link dofollow. O Google rastreia esses tipos de links ao analisar seu site. Esses links ajudam a criar autoridade, afetando suas classificações, pois o link juice é transmitido da página de vinculação.

Você pode ter ouvido as pessoas dizerem que você precisa de mais backlinks. Nesse caso, você provavelmente estava se referindo a links dofollow de outros sites de alta autoridade.

Links nofollow

Os links nofollow contêm o atributo “rel” de “nofollow”, conforme mostrado abaixo:

<a href="https://kinsta.com" rel="nofollow">my link</a>

O atributo Nofollow indica aos rastreadores dos mecanismos de pesquisa que você deve ignorar esses links. No entanto, isso não quer dizer que os links nofollow não sejam necessários. Eles ainda podem gerar tráfego, mesmo que não passem autoridade e não influenciem suas classificações.

Os links nofollow são usados com frequência quando um link é colocado a pedido do site vinculado. Isso ocorre porque os links transmitem valor entre as páginas, portanto, isso deve ocorrer naturalmente. Manipular sites para criar links para você é contra as diretrizes do Google, portanto, ignorar isso pode fazer com que seu site seja penalizado.

Em geral, um perfil de backlink natural inclui uma boa proporção entre links dofollow e nofollow.

Como adicionar links nofollow no WordPress

Você pode ler nosso tutorial sobre diferentes maneiras de adicionar links nofollow no WordPress, mas aqui está a resposta rápida, caso você esteja procurando por uma.

Após abrir seu artigo no Editor do Gutenberg e destacar o texto âncora no qual você deseja incluir o link, clique no ícone de link e a barra de menu abaixo será exibida.

Tudo o que você precisa fazer é ativar a opção denominada Search engines should ignore this link (mark as nofollow):

Selecionando a opção nofollow no modal de links do Gutenberg
Selecionando a opção nofollow no modal de links do Gutenberg

Links patrocinados

Os links patrocinados contêm o atributo ‘rel’ de ‘sponsored’, conforme mostrado abaixo. Isso é usado para mostrar quando um link é patrocinado.

<a href="https://kinsta.com" rel="sponsored">my link</a>

Os links patrocinados costumam ser usados como parte de campanhas pagas, em que o objetivo do link patrocinado deve ser direcionar o tráfego em vez de passar valor da página do link. É contra as diretrizes do Google pagar por links que transmitem valor, portanto, é importante garantir que todos os links patrocinados usem o atributo de link patrocinado.

Links UGC

Como mostrado abaixo, os links UGC, ou links de Conteúdo Gerado pelo Usuário, contêm o atributo ‘rel’ com o valor ‘ugc’.

<a href="https://kinsta.com" rel="ugc">my link</a>

Os links UGC são usados para indicar quando os usuários criaram um link. Eles são frequentemente adicionados a links colocados em comentários de artigos de blogs ou fóruns onde os usuários podem adicionar links.

9. Adicione atributo patrocinado em links de afiliados

Muitos blogueiros usam links de afiliados em seus sites. Os links de afiliados são geralmente usados quando você deseja rastrear uma comissão ou indicação de um produto, ou inscrição entre sites.

Infelizmente, o Google geralmente desaprova os links de afiliados que não incluem o atributo “rel” necessário. Alguns sites foram até penalizados por terem muitos links de afiliados. Para que você possa usar os links de afiliados com segurança, eles devem sempre incluir o atributo “sponsored”.

Como controlar seus links de afiliados no WordPress

Uma ótima maneira de garantir que seus links de afiliados sempre usem o atributo patrocinado é usar um plugin como o Pretty Links ou o ThirstyAffiliates.

O Google também disse que não há problema em usar o atributo nofollow para links de afiliados, portanto, não é necessário atualizar seus links se você já tiver esse atributo.

O Pretty Links permite que você crie links de afiliados fáceis e curtos que incluem o atributo patrocinado e redirecionam com um 301. Basta você acessar Pretty Links > Options em seu painel para ativar essas configurações:

A página de opções do Pretty Links.
A página de opções do Pretty Links.

Você pode selecionar o tipo de redirecionamento relevante no menu suspenso e marcar as caixas de seleção Enable No Follow e Sponsored para fazer com que todos os seus links de afiliados incluam os atributos nofollow e sponsored. Ao adicionar o atributo nofollow, você garantirá que todos os mecanismos de pesquisa entendam que não se trata de um link natural.

10. Crie uma estratégia de links internos

Os links internos apontam de uma página ou artigo em seu site para outra página ou artigo no mesmo site. Eles não são apenas essenciais para o SEO, mas também para a navegação no site.

Geralmente, você os incorpora ao se referir a outro conteúdo que escreveu ou ao criar links para sua landing page.

O Moz tem um ótimo artigo sobre a importância dos links internos, mas resumidamente:

  • Ajudam as pessoas a navegar em seu site, o que faz com que mais conteúdo seja consumido, resultando em mais tempo gasto em seu site.
  • Ajudam a estabelecer uma hierarquia de suas informações e a estruturar o site.
  • Ajudam a espalhar autoridade por todo o seu site, transmitindo valor por meio de links.

Uma dica de SEO que sempre recomendamos é adicionar pelo menos três a cinco links internos a cada artigo ou página que você escrever. Dependendo do tamanho do seu conteúdo, você pode adicionar ainda mais.

Como adicionar links internos no WordPress

Siga as etapas abaixo para incorporar links internos no WordPress.

Etapa 1: Selecione seu texto âncora

Primeiro, destaque a palavra ou palavras às quais você deseja adicionar o link, também conhecido como “texto âncora”. Em seguida, clique no botão de link. No Editor clássico, você o encontrará na barra de ferramentas principal:

O botão Adicionar link no Editor clássico.
O botão Adicionar link no Editor clássico.

No Editor de Blocos, você pode encontrá-lo na pequena barra de ferramentas na parte superior do bloco de parágrafos:

O botão de adicionar links no Editor de Blocos.
O botão de adicionar links no Editor de Blocos.

Independentemente do editor que estiver usando, você verá uma pequena caixa de texto aparecer quando clicar no botão de link.

Etapa 2: Procure o conteúdo interno para o qual você deseja criar um link

Na caixa de texto, comece a digitar o título do artigo ou da página interna para a qual você deseja criar um link. O WordPress fornecerá resultados de pesquisa sugerindo o conteúdo disponível. Se você estiver usando o Editor Clássico, ele terá a seguinte aparência:

Buscando opções de links internos no Editor Clássico.
Buscando opções de links internos no Editor Clássico.

No Editor de Blocos, você verá o seguinte:

Procurando opções de links internos no Editor de Blocos.
Procurando opções de links internos no Editor de Blocos.

Para ambos os casos, você precisará clicar no título do artigo ou página para adicionar o link.

11. Corrija links quebrados

Ninguém gosta de links quebrados, inclusive o Google. Eles levam a uma experiência ruim para o usuário e interrompem o fluxo do link juice, o que pode afetar a classificação das suas páginas nos resultados de pesquisa.

Há três tipos principais de links quebrados:

  • Links de saída quebrados: links em seu site que apontam para outros sites
  • Links internos quebrados: links que apontam de uma de suas páginas para outra página em seu site
  • Links de entrada quebrados: links de outros sites que apontam para suas páginas

Links internos e de saída quebrados

Há algumas maneiras de você encontrar e corrigir links quebrados em seu site. A primeira é verificar se eles estão no Google Search Console. Esse é mais um motivo pelo qual você deve usar essa plataforma. Para localizar links quebrados no Google Search Console, verifique se há erros na seção Coverage section and invalid crawl requests na seção Configurações (mais sobre isso na em Erros de rastreamento).

Algumas ferramentas (gratuitas e pagas) verificarão se há links quebrados em seu site. Por exemplo, o Online Broken Link Checker é uma ferramenta gratuita que rastreia suas páginas e fornece detalhes de todos os links quebrados que encontrar.

A Ahrefs tem um verificador de links quebrados que dá exemplos de links de saída quebrados em um site. Embora forneça apenas uma amostra de até 10 links de saída quebrados, ele informa quantos links quebrados foram descobertos, juntamente com a porcentagem de links dofollow, o que pode ajudar você a entender a extensão dos seus links quebrados. No entanto, você precisará se inscrever em um plano pago para ver todos eles.

Links de saída no Ahrefs.
Links de saída no Ahrefs.

Você também pode usar um rastreador para rastrear as páginas do seu site, como o Google rastreia suas páginas. Isso ajuda você a identificar quaisquer problemas de rastreamento causados por links quebrados. O Screaming Frog oferece uma ferramenta gratuita que permite que você faça exatamente isso, com uma versão paga para recursos adicionais. Embora esse rastreador seja muito eficiente, é uma ferramenta avançada, portanto, se você for novo no cenário de SEO, talvez queira ler sobre como usá-lo.

O rastreador Screaming Frog.
O rastreador Screaming Frog.

Também existem plugins de links quebrados para o WordPress. No entanto, não recomendamos o uso desses plugins, pois eles tendem a afetar o desempenho do seu site.

Links de entrada quebrados

Encontrar e corrigir links quebrados que apontam para o seu site pode ser um pouco mais desafiador, pois você não tem controle sobre como os sites externos o vinculam. O verificador de links quebrados do Ahrefs (mencionado acima) também fornece exemplos de até 10 links de entrada quebrados, mas as ferramentas pagas oferecem muito mais dados. Isso pode valer a pena os custos mensais, principalmente para sites maiores que já existem há algum tempo e, portanto, têm maior chance de criar uma lista de links quebrados ao longo do tempo.

Ferramenta de backlinks quebrados do Ahrefs.
Ferramenta de backlinks quebrados do Ahrefs.

Após ter uma lista de links quebrados, você pode entrar em contato com os sites que criaram os links e pedir que atualizem o link, ou simplesmente adicionar redirecionamentos 301 das URLs quebradas para as URLs corretas (ou para as páginas apropriadas em seu site). Isso restabelecerá o fluxo de link juice, proporcionando um impulso instantâneo às suas páginas, o que pode ajudar a melhorar sua classificação nos resultados de pesquisa.

12. Não tenha medo de criar links para recursos externos

Assim como adicionar links internos, você também deve criar links para páginas de outros sites para fornecer aos visitantes um contexto extra sobre os tópicos que você aborda. Por exemplo, você pode criar um link para um guia detalhado sobre um tópico específico que não é abordado em seu site. Ao adicionar links que fazem referência a conteúdo externo, você oferece aos seus leitores os meios para pesquisar mais sobre diferentes tópicos, tornando seu conteúdo um ótimo recurso e digno de uma classificação elevada nos resultados de pesquisa.

Essa também pode ser uma ótima maneira de iniciar conversas com outras marcas. Se você incluir um link para outra empresa em seu artigo, envie um e-mail rápido ou um tweet após publicá-la e peça para eles compartilharem. Se eles compartilharem em seus perfis de redes sociais, seus artigos podem direcionar mais tráfego para o seu site. Nós mesmos usamos muito essa abordagem.

Recomendamos que você adicione pelo menos dois links externos em cada conteúdo. Ao fazer isso, um pequeno truque para manter as pessoas no seu site é fazer com que o link seja aberto em uma nova aba ou janela.

Algumas pessoas podem argumentar que não gostam dessa abordagem, mas ela pode ajudar a incentivar os usuários a retornarem e navegarem em seu site mais tarde, quando poderiam ter se esquecido de você.

Como adicionar links externos no WordPress

No Editor de Blocos, você pode definir um link para abrir em uma nova guia clicando nele, depois na seta do menu suspenso alternando a opção:

Configurando um link para abrir em uma nova aba no Editor de Blocos.
Configurando um link para abrir em uma nova aba no Editor de Blocos.

Siga as etapas rápidas abaixo para fazer com que um link seja aberto em uma nova guia ou janela no Editor Clássico.

Etapa 1: Abra suas configurações de link

Abra seu artigo ou página no Editor clássico e navegue até o link que você deseja modificar. Assim como no Editor de Blocos, clique nele para acessar as configurações do link:

Abrindo as configurações do link no Editor Clássico.
Abrindo as configurações do link no Editor Clássico.

Selecione o ícone de lápis para editar o link.

Etapa 2: Marque a caixa de seleção “Abrir link em uma nova aba”

Em seguida, clique no ícone de engrenagem para acessar configurações adicionais:

Acesso a configurações adicionais de links no Editor Clássico.
Acesso a configurações adicionais de links no Editor Clássico.

Abaixo dos campos “URL” e “Link Text”, você encontrará uma opção de seleção chamada “Open link in a new tab”. Marque essa opção para aplicar essa funcionalidade ao seu link.

Configurando um link para abrir em uma nova guia no Editor Clássico
Configurando um link para abrir em uma nova guia no Editor Clássico

Isso adicionará o elemento target="_blank" à tag HTML do seu link. O resultado será semelhante a este:

<a href="https://kinsta.com" target="_blank">Kinsta</a>

Você pode incorporar isso manualmente no editor de texto, se necessário.

13. Incorpore links de âncora em conteúdos mais longos

Você provavelmente já se deparou com links de âncora, especialmente se lê muitos artigos longos em blogs. Esses links permitem que você vá para diferentes partes do artigo.

Nós os usamos no blog da Kinsta para criar um índice para alguns de nossos artigos:

Links de âncora em um artigo do blog da Kinsta.
Links de âncora em um artigo do blog da Kinsta.

Os links de âncora são excelentes para melhorar a experiência do usuário, pois permitem que os leitores acessem diretamente as respostas que estão procurando. Em um artigo longo, onde alguns leitores podem precisar de uma parte específica do conteúdo, isso é muito útil e evita rolagem excessiva.

Além disso, seus links âncora também podem aparecer abaixo dos títulos de seus artigos nos resultados de pesquisa (SERPs), na forma de Links do Site do Google, como mostrado abaixo:

Anchor links in Google SERPs.
Anchor links in Google SERPs.

Os usuários que procuram informações precisas, que possam ter passado despercebidas pelo título, podem clicar em um dos seus Links do Site.

Isso pode ajudar você a gerar mais tráfego orgânico. Confira nosso guia completo para saber como criar links de âncora para seus artigos.

14. Crie um rodapé útil para o site

Os links de rodapé são uma parte essencial do seu site, pois aparecem em todas as páginas. Portanto, certifique-se de que eles incluam links para as principais páginas que podem ajudar os usuários a navegar melhor pelo site e, ao mesmo tempo, mostrar aos mecanismos de pesquisa quais são as páginas mais importantes para você.

Anteriormente, abordamos como a criação de páginas-chave pode ajudar a melhorar a percepção do Google e dos usuários sobre sua E-A-T. Os usuários esperam encontrar links para essas páginas cruciais no rodapé, portanto, incluí-los é um bom começo.

Também é importante lembrar que os links passam valor entre as páginas. Como os links do rodapé estão presentes em todo o site, incluir um link aqui envia um sinal claro ao Google de que essas páginas são importantes para você.

Se você observar nosso rodapé, verá uma combinação de links da empresa, que apontam para nossas páginas Sobre, Contato, Política de Privacidade, etc., juntamente com outros links importantes.

Remoção de links padrão no WordPress

Se você rolar para baixo até a parte inferior do seu site, poderá encontrar alguns créditos que não foram colocados lá. Um deles provavelmente será o link padrão “Powered by WordPress” aplicado a todos os sites do WordPress. O outro é geralmente um crédito que aponta para o site do desenvolvedor do tema:

Um crédito de tema e o link "Powered by WordPress" em um rodapé
Um crédito de tema e o link “Powered by WordPress” em um rodapé

Embora esses links não sejam incorporados com más intenções, eles não têm uma aparência particularmente profissional. Além disso, como vimos ao longo deste post, os links têm um impacto significativo em seu SEO. Remover links desnecessários do seu site é uma prática recomendada.

Você pode conferir nosso guia para remover o link “Powered by WordPress” do seu rodapé. Quanto a quaisquer créditos do tema que possam estar incluídos, você pode tentar removê-los por meio do Personalizador:

Removendo o crédito do tema no Personalizador.
Removendo o crédito do tema no Personalizador.

Como alternativa, você pode remover esse link editando o arquivo footer.php do seu tema. No entanto, isso pode ser um pouco mais complicado, por isso é melhor você usar o Personalizador, se possível.

15. Considere o SEO negativo

O SEO negativo é um tópico crucial, pois muitas pessoas não sabem como lidar com ele.

Normalmente, no SEO, você deseja obter backlinks de outros sites, ajudando aumentar a autoridade do seu domínio e página. No entanto, manipular links vai contra as diretrizes do Google, e seu site pode ser penalizado se for identificado como envolvido em esquemas de links.

É aqui que entra o SEO negativo. Qualquer pessoa pode criar um link para o seu site, portanto, se alguém conseguir fazer com que pareça que você está manipulando os resultados de pesquisa adicionando muitos links, seu site poderá ser atingido por uma penalidade de link. Isso pode fazer com que seu site perca tráfego, ou seja, excluído dos resultados de pesquisa.

É por isso que você deve monitorar seu perfil de backlinks. Você pode investigar rapidamente se observar picos repentinos de backlinks ou links que usam texto âncora incomum, geralmente com tema adulto.

Por exemplo, em um caso, uma empresa descobriu mais de 200.000 backlinks de baixa qualidade apontando para o seu site. Foram necessários mais de dois anos para limpar a bagunça:

Links com spam
Links com spam

A princípio, isso não parece justo, pois você não pode impedir que alguém crie um backlink ruim para o seu site. Para corrigir isso, o Google e o Bing forneceram ferramentas de rejeição, dando aos proprietários de sites uma maneira de destacar URLs e domínios que os mecanismos de pesquisa devem ignorar para se protegerem.

SEO técnico

16. Escolha o seu domínio preferido

Esta é uma dica de dois lados:

www vs não-www

Se você está lançando seu site, a primeira pergunta que pode ter é se deve ou não incluir www em seu domínio. Algumas pessoas têm a impressão de que isso afetará o SEO do seu site.

Simplificando, não há nenhum benefício de SEO em ter www em seu domínio. Isso não influenciará suas classificações de forma alguma. Mas isso não quer dizer que você deva sempre optar por um endereço não www. Há alguns motivos pelos quais você ainda pode querer usá-lo:

  • Usar www como parte do seu domínio costumava ser o padrão. Isso nem sempre é verdade atualmente. Até mesmo nós aqui na Kinsta não usamos www. Ainda é possível ver sites que o incorporam simplesmente porque fazer a mudança pode ser complicado e causar problemas. Muitas marcas mais antigas continuam a usá-lo.
  • Grandes empresas com muito tráfego podem querer usar www devido aos registros do Sistema de Nomes de Domínio (DNS). Tecnicamente, domínios sem www não podem ter um registro CNAME para redirecionar o tráfego em caso de falhas. No entanto, existem soluções alternativas para esse problema.

No fim das contas, usar um domínio www ou não www é mais uma questão de preferência pessoal. Talvez você prefira URLs mais curtos e, nesse caso, pode optar por um domínio sem www.

Lembre-se de que, independentemente da versão escolhida, você deve configurar redirecionamentos para que apenas uma versão seja acessível. Por exemplo, se você visitar www.kinsta.com, ele simplesmente redirecionará para kinsta.com.

Anteriormente, você podia definir seu domínio preferido para aparecer nos resultados de pesquisa por meio do Google Search Console. No entanto, a plataforma descontinuou essa opção em 2019. Agora, ela pode determinar qual versão você prefere com base nas informações coletadas do seu site, como o Schema Markup.

O envio de um sitemap também é útil. Não deixe de continuar lendo para saber como fazer isso corretamente.

Evite URLs duplicadas

Como mencionado anteriormente, você deve permitir apenas uma versão das suas URLs ser acessada, com redirecionamentos para direcionar usuários e rastreadores para a URL correta. Isso vai além ao considerar outros fatores, como a capitalização utilizada nas suas URLs. Por exemplo, as seguintes URLs provavelmente carregarão o mesmo conteúdo, o que significa que os mecanismos de pesquisa podem indexá-las como duas páginas separadas.

kinsta.com/about-us/
kinsta.com/About-Us/

O mesmo vale para URLs que terminam com e sem uma barra final. Por exemplo:

kinsta.com/about-us/
kinsta.com/about-us

E também com base no protocolo. Por exemplo:

https://kinsta.com/about-us/
http://kinsta.com/about-us/

Isso é ruim para SEO porque cada versão duplicada está competindo efetivamente com a original.

Redirecionamentos

O redirecionamento de todas as URLs duplicadas para os originais garantirá que todos os sinais de classificação sejam direcionados a uma única versão, aumentando a chance de ela aparecer nos resultados de pesquisa.

As regras de redirecionamentos garantem que qualquer pessoa que acesse a versão errada seja direcionada para a versão correta.

Assista ao nosso vídeo para saber como adicionar redirecionamentos ao seu site:

Se quiser garantir que o Google saiba qual página usar, você pode adicionar tags canônicas ao seu site manualmente ou com um plugin.

17. Configure URLs amigáveis

Às vezes, a URL de uma nova página que você está prestes a publicar em seu site não é ideal em termos de SEO e precisa ser otimizado.

Por exemplo, esta slug de URL é genérico e não descreve a página.

https://kinstalife.com/blog/blog-post-11/

O Google prefere URLs curtos e relevantes para o conteúdo da página (por exemplo, o título da página):

https://kinstalife.com/blog/seo-tips/

Há outras práticas recomendadas que você precisa seguir quando se trata de estrutura de URL:

  • Suas URLs devem ser facilmente interpretados pelos usuários (evite IDs de página e palavras não descritivas).
  • Sempre use letras minúsculas.
  • Use hífen para separar as palavras.
  • Artigos, verbos de vinculação e outros símbolos geralmente podem ser omitidos da sua URL.

Confira nosso guia de URLs para saber mais sobre como otimizar as URLs de suas páginas.

Como criar URLs amigáveis no WordPress

Por padrão, o WordPress cria permalinks (estruturas de URL) confusos que simplesmente não são muito limpos (saiba como alterar a URL do seu site).

Você pode mudar para uma estrutura de permalink com o nome do artigo clicando em Permalinks no menu Settings (Configurações) no painel do WordPress. Selecione Nome do artigo e clique em Salvar alterações:

WordPress permalinks.
WordPress permalinks.

No entanto, é importante observar que, se você alterar a estrutura de permalink depois que os artigos forem publicados, poderá quebrar todos os links anteriores.

Se você estiver alterando a estrutura de permalink em um site mais antigo, certifique-se de redirecionar as URLs antigas para as novas, aproveitando o recurso de redirecionamentos no MyKinsta ou usando um plugin de terceiros, como o Permalink Manager Lite.

Se você estiver em um provedor de hospedagem de sites diferente, certifique-se de redirecionar as URLs antigas para os novos permalinks editando o arquivo .htaccess.

18. Instale um certificado SSL

O Google disse oficialmente que o HTTPS é um fator de classificação. Isso não é nada novo. O HTTPS também é uma das métricas de experiência de página do Google (mais sobre isso adiante).

Para usar isso, você precisará instalar um certificado SSL em seu site. Embora esse seja apenas um pequeno fator de classificação, o HTTPS se tornou o padrão da internet. Sites que não utilizam certificados SSL podem receber avisos no Chrome, Firefox e outros navegadores destacando que a conexão do site não é segura.

Erro: Sua conexão com este site não é segura.
Erro: Sua conexão com este site não é segura.

Instalando um certificado SSL no WordPress

Na Kinsta, todos os sites são automaticamente protegidos pela nossa integração com o Cloudflare, que inclui certificados SSL gratuitos com suporte wildcard. Isso significa que você não precisa configurar manualmente um SSL na Kinsta.

No entanto, se você estiver em um provedor de hospedagem de sites diferente e ainda não tiver instalado um certificado SSL em seu site, confira nosso guia detalhado de migração de HTTP para HTTPS.

19. Configure um sitemap XML

Os sitemaps XML são usados pelos mecanismos de pesquisa, como Google, Bing e Yandex, para entender a hierarquia e a estrutura do seu site e garantir um melhor rastreamento. Os sitemaps não são obrigatórios, mas, além do que foi mencionado acima, a criação de um permite que você acesse mais dados de relatórios sobre seu site.

É por isso que sempre recomendamos que você utilize um arquivo de sitemap XML. Ele fornecerá uma imagem clara da estrutura do seu site para os mecanismos de pesquisa, o que, entre outras coisas, aumentará as chances de você obter Google Sitelinks.

Como adicionar um sitemap XML no WordPress

O plugin Yoast SEO pode gerar automaticamente os arquivos sitemap para você. Siga as etapas abaixo para ativar ou verificar esse recurso.

Etapa 1: Ative a configuração do sitemap XML

Vamos supor que você já tenha o Yoast SEO instalado, conforme descrito anteriormente neste artigo. Acesse SEO > General no painel do WordPress para gerar o arquivo do seu sitemap. Certifique-se de que a opção sitemaps XML esteja ativada.

A configuração de sitemaps XML do Yoast SEO.
A configuração de sitemaps XML do Yoast SEO.

Isso deve criar automaticamente o sitemap sem nenhum esforço extra de você.

Etapa 2: Teste seu sitemap

É sempre aconselhável verificar novamente se os arquivos gerados automaticamente foram realmente criados com êxito. Você pode visualizar o índice do sitemap anexando sitemap_index.xml ao seu domínio, da seguinte forma:

https://domain.com/sitemap_index.xml

O resultado deve se parecer com a imagem abaixo:

Exemplo do sitemap que usamos na Kinsta.
Exemplo do sitemap que usamos na Kinsta.

Em seguida, você pode clicar em qualquer um dos sitemaps dentro do índice, o que permitirá que você veja as URLs referenciadas em cada arquivo.

Mais adiante, entraremos em mais detalhes sobre como enviar esse arquivo ao Google e ao Bing para que você tenha uma indexação e um rastreamento mais rápidos. Você também pode conferir nossa análise detalhada sobre o uso de um sitemap WordPress.

20. Envie seu sitemap para o Google Search Console

Após ter um arquivo de sitemap XML, é recomendável enviá-lo ao Google Search Console para que você possa acessar dados adicionais sobre o status do seu site. Suponhamos que você já tenha uma conta no Google Search Console. Para obter mais informações, confira este artigo detalhado sobre como enviar seu site para os mecanismos de pesquisa.

No Google Search Console, clique em Sitemaps na seção Indexing. Em seguida, insira o local do seu arquivo sitemap, conforme descrito anteriormente, e clique em Submit:

Enviando um sitemap para o Google Search Console.
Enviando um sitemap para o Google Search Console.

Em seguida, você verá quantas páginas/artigos foram enviados e indexados. Agora, o Google rastreará automaticamente seu arquivo sitemap regularmente.

21. Envie seu sitemap para o Bing Webmaster Tools

Assim como no Google Search Console, também recomendamos que você envie seu site usando o Bing Webmaster Tools.

Você pode se cadastrar usando sua conta do Google e agora também é possível verificar o Bing Webmaster Tools se você já estiver verificado no Google Search Console usando a conta do Google associada.

Basta fazer login, clicar em Sitemaps no menu lateral, clicar no botão Submit sitemap e adicionar a URL do índice do sitemap.

Envie o Sitemap XML para o Bing Webmaster Tools.
Envie o Sitemap XML para o Bing Webmaster Tools.

Você também pode enviar URLs usando a API de Envio de URL do Bing, que faz parte da API do Bing Webmaster. Você pode fazer isso de duas maneiras: usando uma Chave de API ou OAuth 2.0.

Depois de configurar tudo, você poderá enviar suas URLs em lotes, o que é ótimo para empresas que criam centenas de novas URLs por dia (como sites de notícias).

Confira nosso guia em vídeo sobre monitoramento de SEO:

22. Solicite o rastreamento para uma indexação mais rápida

Normalmente, quando você publica conteúdo em seu site, o Google determina a taxa de rastreamento que indexa seu conteúdo. Isso pode levar de alguns minutos a horas ou dias.

No entanto, há uma maneira de incentivar o Google para indexar páginas individuais usando a ferramenta Solicitar indexação no Google Search Console.

Essa ferramenta prática pode ser útil para você testar como suas páginas são classificadas após fazer atualizações em uma página. É importante observar que geralmente há um atraso, portanto, não espere ver suas páginas atualizadas indexadas instantaneamente.

O Google geralmente aconselha os usuários a não dependerem exclusivamente do recurso de Solicitar Indexação. O Googlebot é bastante eficiente em descobrir naturalmente novas páginas ao rastrear sites e sitemaps XML. Portanto, se suas páginas não estão sendo indexadas, pode haver outros problemas com as páginas em questão.

No Google Search Console, clique na opção Inspeção de URL em Visão geral na barra lateral, digite o URL da página que você deseja solicitar para indexação e clique em “Enter” para confirmar.

A ferramenta de inspeção de URL no Google Search Console.
A ferramenta de inspeção de URL no Google Search Console.

Uma dica inteligente de SEO é verificar periodicamente suas páginas mais visitadas usando a ferramenta de inspeção de URL para identificar erros de indexação e garantir que suas páginas possam ser exibidas corretamente nos resultados de pesquisa.

Depois que o Google Search Console processar sua solicitação, você deverá receber uma mensagem de confirmação semelhante a esta:

Mensagem de confirmação da solicitação de indexação.
Mensagem de confirmação da solicitação de indexação.

23. Verifique os erros de rastreamento

Os erros de rastreamento ocorrem quando os rastreadores (mecanismos de pesquisa, bots, etc.) não conseguem acessar uma página. Isso pode ocorrer por vários motivos, desde links quebrados (mais sobre isso em nossa dica sobre links quebrados), causados por links configurados incorretamente ou conteúdo removido sem redirecionamentos, até erros de servidor, em que seu servidor não conseguiu responder à solicitação de rastreamento.

Uma ótima maneira de verificar se há erros de rastreamento é acessar à sua conta do Google Search Console. Lá você encontrará o relatório de indexação de página, que fornece detalhes de todos os erros que o Google encontrou ao rastrear seu site.

Relatório de indexação de página no Google Search Console.
Relatório de indexação de página no Google Search Console.

Ao clicar em qualquer tipo de erro, você será direcionado a alguns exemplos de URLs que encontraram o erro. Em seguida, você pode clicar no ícone de inspeção de URL ao lado de cada link para saber mais sobre como o Google descobriu a URL.

Inspecionar URL do Google Search Console.
Inspecionar URL do Google Search Console.

Isso fornecerá pistas sobre onde o Google primeiro encontrou o link quebrado, por meio da página de referência.

Ferramenta de inspeção do URL da página de referência.
Ferramenta de inspeção do URL da página de referência.

Agora você pode entrar em contato com o site que possui o link quebrado e solicitar que ele seja atualizado, ou atualizá-lo você mesmo se o link estiver vindo de uma página do seu site. Outra opção é adicionar um redirecionamento 301 da URL quebrada para a URL correta.

O Google Search Console também possui outra ferramenta útil que destaca outros erros de rastreamento. Clique em “Settings” no menu à esquerda e, em seguida, clique em “Open Report” em “Crawling”.

'Open Report' (Abrir relatório) no Google Search Console.
‘Open Report’ (Abrir relatório) no Google Search Console.

Na seção By Response, você encontrará um detalhamento dos tipos de solicitação de rastreamento. Clique e examine os erros relacionados para obter mais informações sobre o erro.

Relatório de erros de rastreamento no Google Search Console.
Relatório de erros de rastreamento no Google Search Console.

Por exemplo, gostaríamos de examinar tudo, exceto OK (200) e Não modificado (304), que são solicitações de rastreamento padrão.

Como antes, agora você pode inspecionar as URLs para saber mais sobre o que causou os erros e corrigi-los.

24. Verifique se o Google pode rastrear suas páginas

O rastreamento é fundamental para a indexação, e a indexação é fundamental para o ranqueamento. Se o Google não consegue rastrear suas páginas, elas não serão indexadas e, consequentemente, não aparecerão nos resultados de pesquisa.

Felizmente, a Ferramenta de Inspeção de URL no Google Search Console pode ajudar (mais uma vez), permitindo que você verifique se uma página foi rastreada e indexada corretamente.

Isso fornece detalhes, incluindo como o Google descobriu inicialmente a URL, quando ela foi rastreada pela última vez e o canônico detectado pelo usuário e o canônico selecionado pelo Google.

Para verificar uma página, insira a URL na caixa de pesquisa no topo da página.

Verificando se a página está indexada.
Verificando se a página está indexada.

25. Analise o que o Google rastreou

Você também pode analisar como o Google renderizou o HTML de uma página indexada. Isso permite que você verifique se o seu conteúdo e os links foram indexados corretamente.

Após usar a Ferramenta de inspeção de URL no Google Search Console, basta clicar em Exibir página rastreada para ver o HTML e, em seguida, copiá-lo para revisar em um editor de texto ou usar a ferramenta de pesquisa para verificar se há conteúdo ou links específicos para garantir que eles apareçam.

O Google Search Console renderizou HTML.
O Google Search Console renderizou HTML.

A guia de capturas de tela na ferramenta fornece uma imagem de como a página foi renderizada, mas mostra apenas a parte acima da dobra. Uma ótima dica para ver a página totalmente renderizada é copiar e colar o HTML em uma ferramenta de teste de HTML. Isso ajuda a visualizar o que o Google poderia rastrear e, assim, destaca eventuais problemas com o rastreamento.

Testando o HTML renderizado.
Testando o HTML renderizado.

26. Use dados estruturados

Você pode ter ouvido os termos “dados estruturados” ou “schema markup” sendo usados na internet. Os dados estruturados são códigos adicionais que ajudam os mecanismos de pesquisa a fornecer dados mais relevantes e precisos aos visitantes por meio dos trechos em destaque.

Se você já viu uma classificação por estrelas ao lado de uma avaliação em uma SERP, você viu os resultados dos dados estruturados. Isso pode ajudar você a obter posições especiais nos resultados de pesquisa, o que tem o poder de aumentar significativamente a taxa de cliques (CTR).

E considerando que apenas 6% dos consumidores afirmam que a classificação com estrelas não impacta sua decisão de conhecer mais sobre uma empresa e fazer negócios com ela (de acordo com um estudo da BrightLocal), é essencial usar esse tipo de dados estruturados.

Outro motivo importante para você usar dados estruturados é que eles podem ajudar o Google a entender melhor o que sua empresa faz e como ela se encaixa na web.

Isso pode ajudar a ativar o painel de conhecimento da sua marca, o que pode aumentar a taxa de cliques (CTR) para buscas de marca e permitir que seu site seja exibido em outros resultados de pesquisa específicos para entidades, como carrosséis de concorrentes.

Como adicionar dados estruturados no WordPress

Muitos temas de WordPress têm schema markup codificada, mas alguns não têm. Você pode testar seu site ou publicação de blog com o Schema Markup Validator do Google:

Validador de schema markup do Google
Validador de schema markup do Google

Em geral, você deseja ver zero erros e alguns resultados no lado direito da tela. Se estiver completamente em branco, isso significa que seu site não tem nenhuma schema markup adicionada a ele.

O Yoast SEO tem alguns dados estruturados incorporados. No administrador do WordPress, no menu SEO, clique em Search Appearance (Aparência de pesquisa). Preencha o nome da sua organização e carregue a logo da organização. Após salvar as alterações, você terá a configuração do schema da organização, que deve estar visível na ferramenta Schema Markup Validator do Google.

O Yoast também adiciona dados estruturados às suas páginas, o que significa que todos os artigos do blog devem aparecer com o artigo de schema.

Se você quiser adicionar outra schema markup ao seu site WordPress, recomendamos o plugin Schema gratuito. Com ele, você adicionará automaticamente o código necessário. Você pode então executar outro teste no Schema Markup Validator do Google.

27. Realize auditorias regulares de SEO

Uma ótima maneira de verificar instantaneamente se o seu site está bem otimizado é fazer uma rápida auditoria de SEO. Existem excelentes ferramentas gratuitas e premium para ajudar você.

O SeoSiteCheckup é uma ferramenta gratuita com mais de 50 verificações para informar como você está se saindo. Embora essa ferramenta seja bastante básica, ela pode ajudar você a começar.

Outras ferramentas de SEO, incluindo Ahrefs e Semrush, permitem que você agende auditorias semanais do site, o que pode ajudar a identificar rapidamente quaisquer problemas que dificultem em relação ao SEO.

28. Desindexe o conteúdo duplicado

Pode parecer bobagem ter duas cópias idênticas do mesmo conteúdo, mas isso acontece com mais frequência do que se imagina. Por exemplo, uma razão comum para isso ocorrer é quando um site de teste é indexado pelo Google.

Infelizmente, ter várias cópias do seu conteúdo indexadas pode levar a sérios problemas de SEO. Embora o Google não penalize formalmente você por ter artigos ou páginas duplicados, isso ainda pode afetar suas classificações.

O principal problema é que, ao serem apresentados com dois conteúdos idênticos, o Google não sabe qual deles classificar. Hipoteticamente, isso significa que o seu site de teste poderia começar a aparecer no lugar das suas páginas web reais, o que seria constrangedor.

Desindexação no WordPress

A maneira mais simples de cuidar do conteúdo duplicado é desindexar o site de teste. O WordPress permite que você faça isso rapidamente. Basta você navegar até Settings > Reading no site de teste e marcar a caixa de seleção ao lado de Discourage search engines from indexing this site:

Desindexação de um site WordPress.
Desindexação de um site WordPress.

Se você estiver usando um ambiente de teste da Kinsta, pode ter certeza de que ele será automaticamente configurado para não ser indexado pelos mecanismos de pesquisa.

Outros exemplos de conteúdo duplicado mencionados anteriormente neste artigo incluem o uso de www vs não-www, onde ambas as versões de uma URL podem ser acessadas, e o uso de parâmetros em URLs, que alteram a URL sem alterar o conteúdo.

Para evitar esse tipo de conteúdo duplicado, a regra geral é usar uma tag canônica de autorreferência em todas as páginas, destacando a versão preferencial de seus URLs. Por exemplo, esta página contém a seguinte canônica em <head>:

<link rel="canonical" href="https://kinsta.com/blog/seo-tips/">

Outra dica valiosa de SEO é adicionar regras de redirecionamento ao arquivo .htaccess do seu WordPress para garantir que usuários e bots sejam sempre redirecionados para suas URLs canônicas.

29. Remova redirecionamentos desnecessários

Os redirecionamentos podem ser muito úteis quando você deseja enviar usuários e rastreadores para um URL diferente. Mas, geralmente, quando você trabalha em seu próprio site, eles devem ser usados como uma solução de curto prazo: o ideal é que seus links sempre apontem para URLs resolvidos.

Ao longo da existência de um site, é comum que ocorram várias mudanças, algumas significativas, como atualização de URLs, remoção de páginas, alteração de seções inteiras, entre outras. Nesse sentido, é esperado que redirecionamentos tenham sido implementados para preencher eventuais lacunas e evitar erros 404. No entanto, esses redirecionamentos podem passar despercebidos para quem não está familiarizado com o assunto.

O problema é que toda vez que um usuário é redirecionado, o desempenho sofre um pequeno impacto. Combine esses redirecionamentos com redirecionamentos adicionais (conhecidos como cadeias de redirecionamento) e você poderá fazer com que o tempo de carregamento da página aumente rapidamente, levando a uma experiência ruim para seus usuários, o que pode resultar em classificações mais baixas no Google.

Alguns redirecionamentos comuns incluem:

  • Links internos que incluem/excluem uma barra final: Por exemplo, se você visitar kinsta.com/blog, será redirecionado para kinsta.com/blog/. Portanto, garantimos que todos os links internos para nossas páginas incluam uma barra final, evitando redirecionamentos desnecessários.
  • www vs não-www: O ideal é que as páginas do seu domínio sempre usem www ou não www. Por exemplo, se você usar www, redirecione para www.seudominio.com ou simplesmente para seudominio.com.
  • Maiúsculas vs minúsculas: Idealmente, se caracteres maiúsculos forem usados em suas URLs, eles devem ser redirecionados para a versão em minúsculas. Isso significa que é importante sempre usar URLs em minúsculas ao criar links internos.
  • Redirecionamento de links em todo o site: Se algum dos seus links de navegação ou rodapé contiver um redirecionamento desnecessário, isso fará com que eles apareçam em todas as páginas do seu site. Esses redirecionamentos devem estar entre às suas prioridades.

Se você hospeda seu site com a Kinsta, pode aprender mais sobre as regras de redirecionamento em nossa documentação, a fim de evitar esses redirecionamentos desnecessários comuns.

Existem algumas ferramentas excelentes que podem ajudar você a identificar facilmente redirecionamentos desnecessários. A Ahrefs é uma ferramenta paga que permite que você agende rastreamentos de sites, ajudando a destacar quaisquer problemas que ocorram em seu site. O relatório Redirects detecta todos os redirecionamentos, fornecendo todos os detalhes de que você precisa para encontrar o link de redirecionamento e atualizá-lo.

Da mesma forma, o rastreador do Screaming Frog inclui um relatório de cadeias de redirecionamento que pode ajudar você a encontrar e corrigir redirecionamentos.

Design UX

30. Otimize a experiência da página

A métrica Page Experience do Google é um conjunto de sinais nos quais o Google se concentra ao analisar as páginas da web, permitindo que seus algoritmos entendam como os usuários percebem suas páginas, com base na velocidade da página, interatividade, estabilidade visual e segurança. Isso inclui o Core Web Vitals (mais informações na seção Melhore seu Core Web Vitals).

A experiência da página é utilizada como um sinal de classificação para os resultados de pesquisa em dispositivos móveis e desktop. Para verificar as pontuações da experiência da sua página, acesse a seção Experiência da Página no Google Search Console.

Relatório de experiência de página do Google no Google Search Console.
Relatório de experiência de página do Google no Google Search Console.

Os gráficos para celular e desktop foram divididos em relatórios separados, permitindo que você verifique se suas páginas têm boas pontuações de experiência de página em cada dispositivo. Se o seu site tiver uma boa pontuação em dispositivos móveis, mas uma pontuação ruim em computadores, suas páginas só se beneficiarão do aumento da classificação nos resultados de pesquisa para dispositivos móveis e vice-versa.

Os sinais considerados ao avaliar a Experiência da Página incluem os Core Web Vitals, a compatibilidade para dispositivos moveis, o HTTPS e intersticiais intrusivos. Se a porcentagem de páginas com pontuação “Boa” for baixa, você deve verificar cada um desses sinais para investigar a causa.

Para obter mais informações, confira nosso guia em vídeo sobre experiência do usuário (UX):

31. Melhore seu Core Web Vitals

O Core Web Vitals representam um grupo de indicadores de desempenho mensuráveis que analisam o quão bem um site funciona do ponto de vista da experiência do usuário. Eles são baseados nos seguintes fatores:

  • Desempenho de carregamento
  • Interatividade da página
  • Estabilidade visual
  • Dados reais do Google Chrome.

Os Core Web Vitals também analisam a amigabilidade móvel das suas páginas, se elas usam HTTPS e se contêm intersticiais intrusivos.

Você pode verificar o desempenho das suas páginas usando o relatório Core Web Vitals no Google Search Console, que classifica as páginas como “Boas”, “Precisam de melhorias” ou “Ruins”.

Quais são as métricas do Core Web Vitals?

O relatório é composto por três fatores:

  • Largest Contentful Paint (LCP) mede o tempo que você leva para carregar o conteúdo principal em uma página da internet.
  • First Input Delay (FID) mede o tempo que os usuários levam para interagir com os elementos de uma página da internet.
  • Cumulative Layout Shift (CLS) analisa como as páginas são carregadas e se as mudanças no layout podem fazer com que os usuários cliquem acidentalmente em outros elementos de uma página.

Isso marca um passo significativo na forma como o Google está se movendo em direção à inclusão da Experiência do Usuário em seus algoritmos de classificação.

Exemplo de um relatório de Core Web Vitals no Google Search Console.
Exemplo de um relatório de Core Web Vitals no Google Search Console.

Como verificar seu Core Web Vitals

O relatório Core Web Vitals usa dados de campo para mostrar o desempenho da página com base em dados reais do usuário. Embora no momento não seja possível verificar todas as páginas de um site, você encontrará páginas de exemplo e, ao selecionar uma página na lista de resultados, muitas vezes são fornecidos outros resultados para outras páginas semelhantes.

Relatório Core Web Vitals do Google Search Console.
Relatório Core Web Vitals do Google Search Console.

Outras ferramentas de desenvolvimento do Google, incluindo o Lighthouse e o PageSpeed Insights, também permitem que você verifique o Core Web Vitals de qualquer página, utilizando dados de laboratório, o que pode ajudar a identificar problemas específicos.

No entanto, essas ferramentas baseiam os resultados em dados da sua máquina e velocidade da internet, podendo não refletir a experiência dos seus usuários.

O Google começou a incorporar o Core Web Vitals em seus algoritmos de classificação em maio de 2021, o que significa que suas páginas com melhor desempenho agora receberão um impulso na classificação, enquanto as páginas com desempenho ruim podem cair nas posições.

O relatório fornece resultados tanto para dispositivos móveis quanto para desktop, então obter bons resultados em ambos significa que suas páginas receberão um impulso na classificação tanto nos resultados de pesquisa móvel quanto nos de desktop.

Como melhorar o Core Web Vitals

O relatório Core Web Vitals nos permite ver o desempenho das páginas em relação a cada uma das métricas avaliadas, portanto, é aqui que podemos ver o que o Google considera como “Bom”, “Precisa melhorar” e “Ruim”.

Assim como em todos os relatórios disponíveis no GSC, apenas uma amostra de URLs é fornecida, mas isso nos dá uma boa ideia dos tipos de páginas que apresentam problemas. Por exemplo, pode ser que muitos dos artigos de um blog estejam sendo marcados como ‘Ruim’. Ao examiná-los mais de perto, fica evidente que todos os artigos do blog incluem uma seção de ‘artigos relacionados’ que está afetando negativamente o LCP.

Os problemas do LCP podem ser mais difíceis de detectar. Por isso, listamos algumas das causas mais comuns de LCP ruim e como corrigi-las.

Ferramentas adicionais para depurar problemas

Você pode usar as ferramentas de desenvolvedor do Google, como o Lighthouse e o Google PageSpeed Insights, para investigar os motivos por trás das URLs com baixa pontuação.

Quando acreditar que eles foram suficientemente melhorados, você poderá usar o botão “Validar correção” no Google Search Console para reavaliar as URLs.

É importante observar que pode levar algum tempo para que os resultados das suas atualizações apareçam no relatório Core Web Vitals, portanto, não entre em pânico se você não ver os resultados imediatamente.

Não deixe de conferir nosso guia detalhado sobre como otimizar seu site para o Core Web Vitals do Google para obter mais detalhes.

32. Otimize a velocidade do seu site

A velocidade do site é muito importante quando se trata de SEO. O Google anunciou em 2010 que ela afeta suas classificações. Além disso, a velocidade da página é importante para seus visitantes. Aqui estão algumas estatísticas que comprovam isso:

  • Um em cada quatro visitantes abandona um site se ele demorar mais de quatro segundos para carregar.
  • 46% dos usuários não voltam a visitar sites com desempenho ruim.
  • Os proprietários de sites têm apenas cinco segundos para envolver os visitantes antes que eles pensem em sair.
  • 74% dos usuários que acessam um site móvel o abandonariam se ele demorasse mais de cinco segundos para carregar.
  • Cada atraso de um segundo no tempo de carregamento da página pode levar a perdas anuais de $1,6 bilhão para comerciantes on-line, como a Amazon.

Você pode melhorar rapidamente a velocidade do seu site implementando um CDN, usando um tema rápido e otimizando adequadamente. Entretanto, essas estratégias só podem levar você até certo ponto.

Seu provedor de hospedagem de sites desempenha um papel considerável na velocidade do seu site, portanto, investir em provedores de hospedagem de qualidade é fundamental. Por exemplo, alguns de nossos clientes tiveram um aumento de mais de 200% na velocidade do site após mudar para a Kinsta:

Um aumento de 212,5% no desempenho após mudar para C2.
Um aumento de 212,5% no desempenho após mudar para C2.

Se você precisa de um novo plano de hospedagem, considere verificar o nosso.

33. Certifique-se de que seu site seja responsivo para dispositivos móveis

O Google anunciou o teste de sua estratégia de indexação mobile-first em 2016. Os algoritmos de classificação do Google agora usam principalmente a versão móvel do conteúdo de um site para classificar as páginas, o que significa que o celular é mais importante do que nunca.

Se você ainda não tem um site responsivo, abandone tudo o que está fazendo e corrija isso imediatamente. Você pode usar a extensão Lighthouse para o Google Chrome para ver se o desempenho do seu site atual é bom.

O Lighthouse pode testar a versão móvel do seu site e apresenta um relatório semelhante a este:

Relatório de desempenho móvel do Lighthouse.
Relatório de desempenho móvel do Lighthouse.

Você pode verificar:

  • O desempenho geral das suas páginas (quão rapidamente elas estão carregando).
  • A acessibilidade do seu site (quão bem está configurado para pessoas com deficiência).
  • Dicas de SEO (como está sendo rastreado pelos mecanismos de pesquisa e exibido nos resultados de pesquisa).
  • Sugestões de práticas recomendadas (como o seu site está se saindo em termos de segurança).

Também é útil verificar o Google Analytics para ver quanto tráfego seu site recebe de dispositivos móveis, bem como o Google Search Console.

34. Considere utilizar um domínio curto que reflita a sua marca

O endereço do seu site é muito importante. Ele geralmente representa a primeira impressão que os usuários têm do seu site ou até mesmo de toda à sua marca. Só por esse motivo, é essencial que você leve em consideração ao selecionar o nome de domínio do seu site.

Escrevemos um artigo inteiro sobre como escolher seu domínio, mas algumas dicas essenciais incluem:

Essa última dica é fundamental para o SEO do seu site. Os EMDs são domínios que correspondem exatamente à palavra-chave para a qual o site está tentando se classificar.

Por exemplo, se estivéssemos tentando usar um EMD, o endereço do nosso site poderia ser cloudhosting.com.

Embora essa costumava ser uma dica de SEO eficaz, isso criou muitos problemas. Os sites conseguiam chegar ao topo das SERPs porque seus domínios indicavam que eles eram altamente relevantes para as pesquisas dos usuários. Contudo, muitos desses sites apresentavam baixa qualidade de conteúdo.

Para lidar com essa situação, o Google fez alterações em seu algoritmo que tornaram os EMDs irrelevantes. Ter um EMD só é útil se o seu site também tiver conteúdo de alta qualidade.

35. Utilize URLs curtas

O Google gosta de sites limpos, organizados e estruturados. Isso inclui o uso de URLs curtas. Elas também podem ajudar a melhorar sua taxa de cliques (CTR).

Um estudo realizado pela Rebrandly mostrou que o engajamento aumenta em 39% com URLs encurtadas. Portanto, manter suas URLs o mais curtas possível pode ser uma enorme vantagem competitiva.

Encurtando uma URL no WordPress

Lembre-se de que o WordPress cria automaticamente uma URL para suas publicações com base em seus títulos. Para este artigo, temos a seguinte URL:

https://kinsta.com/blog/seo-tips

Siga as etapas abaixo para encurtar a URL de um artigo ou página do WordPress.

Etapa 1: Localize a configuração do permalink 

Nos Editores Clássico e de Bloco, você encontrará uma configuração de permalink que permite editar a “slug” do artigo ou a parte da URL que aparece após a barra invertida final (/). No Editor Clássico, essa configuração aparece abaixo do título da publicação:

Acessando a configuração Permalink no Editor Clássico.
Acessando a configuração Permalink no Editor Clássico.

Clique no botão Editar para ativar o campo de slug.

No Editor de Blocos, você pode encontrar essa opção na aba Documento da barra lateral direita, em Permalink, ou na parte superior do bloco de título:

Acessando as configurações do Permalink no Editor de Blocos.
Acessando as configurações do Permalink no Editor de Blocos.

O campo de texto necessário já estará visível.

Etapa 2: Edite a slug do seu artigo

Em seguida, basta digitar a nova slug para o seu artigo. Lembre-se de separar as palavras com hifens. Além disso, cada artigo e página do seu site deve ter uma URL exclusiva, portanto, você não pode repetir slugs que já foram usadas. Se você fizer isso, o WordPress automaticamente adicionará “-1” à sua slug.

No Editor clássico, clique no botão OK quando você terminar para salvar o novo permalink:

Editando a slug do seu artigo.
Editando a slug do seu artigo.

O Editor de Blocos salvará automaticamente a nova URL após você terminar de digitá-la.

36. Reduza a taxa de rejeição

Quando se trata de sites, “rejeição” é quando os usuários acessam uma página do seu site, mas saem dela imediatamente. Uma alta taxa de rejeição é geralmente considerada ruim, pois significa que os visitantes não estão permanecendo no site por tempo suficiente para se converterem.

Você pode visualizar as taxas de rejeição de suas páginas no Google Analytics. Basta você navegar até Behavior > Overview e verificar abaixo do gráfico principal.

Agora, alguns comentários essenciais sobre a taxa de rejeição.

É importante observar que a taxa de rejeição não é um fator de classificação direta para o Google ou outros mecanismos de pesquisa. Além disso, a taxa de rejeição está estritamente relacionada ao tipo de site que você está vendo. Por exemplo, sites focados em notícias tendem a ter algumas das maiores taxas de rejeição do mercado, mas isso não é necessariamente um problema, uma vez que seu objetivo principal é fornecer notícias.

Entretanto, uma alta taxa de rejeição pode indicar outros problemas subjacentes em seu site que podem estar afetando o seu SEO.

Os usuários abandonam o site por vários motivos diferentes. Às vezes, isso se deve a uma navegação confusa no site, títulos ou links enganosos, excesso de anúncios ou até mesmo erros simples onde os visitantes clicam em um link, ou botão por acidente.

Isso pode dificultar a definição do que você deve fazer para melhorar sua taxa de rejeição. Para ajudar você, escrevemos não apenas um, mas dois artigos sobre o assunto:

Você também pode usar uma ferramenta de gravação de sessão para observar como os usuários interagem com seu site.

Isso pode ser útil para identificar problemas e fatores bloqueadores que você desconhecia, especialmente porque é provável que você esteja muito familiarizado com o funcionamento do seu site, o que pode criar uma visão limitada. O Clarity é uma ferramenta gratuita da Microsoft que rastreia automaticamente os usuários, permitindo que você visualize mapas de calor e gravações para entender melhor como seus usuários navegam em suas páginas e interagem com seu site.

37. Considere o tempo de permanência

“Tempo de permanência” refere-se ao tempo que os usuários passam em um site que encontraram nos resultados de pesquisa antes de retornarem para visualizar outros resultados. Embora o Google tenha negado que o tempo de permanência seja um fator de classificação direto, ele é um claro indicador de se o usuário encontrou a resposta para sua pergunta.

Se o Google tem esses dados e pode rastrear as pesquisas que um usuário faz após visitar seu site, é difícil acreditar que eles não usem essas informações para determinar a qualidade do resultado de pesquisa.

É claro que aumentar o tempo de permanência nas suas páginas não é exatamente um processo simples, mas há várias estratégias que você pode tentar. Para começar, certifique-se de sempre colocar as informações importantes acima da linha de dobra, onde elas sejam fáceis de encontrar.

A “linha de dobra” refere-se ao ponto da sua página em que os usuários precisam rolar a página para baixo para ver o restante do conteúdo.

Por exemplo, em nossa página inicial, o menu de navegação principal e um botão Call to Action (CTA) que incentiva os visitantes a ver nossos planos, recursos e histórias de clientes estão posicionados acima da linha de dobra:

Página inicial da Kinsta acima da linha de dobra
Página inicial da Kinsta acima da linha de dobra

Falando em navegação, garantir que a sua seja clara e fácil de entender também pode ajudar a aumentar o tempo de permanência.

Além disso, você deve reduzir as distrações que os usuários podem achar irritantes. Popups e vídeos com rolagem automática são dois recursos que comprovadamente levam os visitantes de volta às SERPs de onde vieram.

Por fim, certifique-se de responder às perguntas que seus usuários estão pesquisando. Você pode verificar para quais consultas suas páginas são classificadas no relatório de resultados de pesquisa do Google Search Console para entender a intenção por trás delas. Você só precisa garantir que a página faça um ótimo trabalho ao respondê-las.

Otimização de conteúdo

Confira nosso guia em vídeo sobre otimização de conteúdo:

38. Faça pesquisas de palavras-chave

As palavras-chave ainda são muito relevantes. É por isso que a classificação é importante. Lembre-se, como mencionamos antes, o Google ainda é um algoritmo de computador. Ele precisa analisar algo para calcular as classificações, e as palavras-chave ainda são uma parte importante disso.

Este é um exemplo de um site completamente novo que cresceu de 0 para mais de 260 mil visitas mensais com menos de 30 artigos:

Tráfego mensal de SEO
Tráfego mensal de SEO

Como eles fizeram isso? Eles encontraram um bom nicho e fizeram uma pesquisa estratégica de palavras-chave. Há muitas ferramentas excelentes disponíveis para ajudar você com isso. Algumas de nossas favoritas são Semrush, Ahrefs e KWFinder. O truque é encontrar uma boa palavra-chave com volume de pesquisa e não escolher algo muito competitivo.

Além disso, não se esqueça do SEO multilíngue! Às vezes, as palavras-chave em outros idiomas são muito menos competitivas. O mercado inglês está muito saturado quando se trata de marketing de conteúdo.

Por exemplo, em inglês, vamos procurar o termo “marketing strategies” (estratégias de marketing). Podemos ver que ele tem um volume global de cerca de 48.000 pesquisas por mês. Se você observar os resultados de pesquisa para esse termo, verá que tentar se classificar para ele significa competir com grandes domínios que possuem alta autoridade de domínio.

Volume de palavras-chave para "marketing strategies"
Volume de palavras-chave para “marketing strategies”

Em outras palavras, será difícil classificar “estratégias de marketing” para você. Se você não for uma grande marca com muita autoridade, provavelmente não tentará usar essa palavra-chave.

No entanto, se você considerar o mesmo termo em espanhol, “estrategias de marketing”, verá que o volume de pesquisa ainda é respeitável, em torno de 35.000 por mês, e competir com os sites que se classificam para esse termo é muito mais realista:

Volume de palavras-chave para "estrategias de marketing"
Volume de palavras-chave para “estrategias de marketing”

Isso agora é algo que você pode fazer. Quando se trata de outros idiomas, você descobrirá que muitos termos de pesquisa são simplesmente mais fáceis de classificar.

Leia mais sobre os benefícios de traduzir seu site mais abaixo e não deixe de conferir nosso guia multilíngue detalhado para você começar a dominar resultados de pesquisa em outros idiomas.

39. Sempre tenha como alvo uma palavra-chave principal

É importante lembrar que o Google ainda é um algoritmo de computador quando se trata de SEO. Por esse motivo, as palavras-chave ainda são importantes.

Você deve escrever para seus visitantes e clientes, mas escreva de forma inteligente.

Você pode escrever para seu público enquanto ainda mantém as melhores práticas de SEO em mente. Lembre-se de que outros mecanismos de pesquisa alternativos, como Bing e Yahoo, dependem ainda mais do que alguns podem chamar de práticas de SEO “desatualizadas”.

Sempre que escrever um artigo de blog ou publicar uma página em seu site, você deve ter sempre uma palavra-chave principal em mente. Não crie um artigo apenas para que você possa publicar mais conteúdo. Falaremos mais sobre pesquisa de palavras-chave mais adiante.

Como definir a palavra-chave principal no WordPress

Usando o plugin Yoast SEO, você pode definir facilmente a palavra-chave principal sobre a qual deseja escrever. Por exemplo, para este artigo, estamos usando a palavra-chave principal “Dicas de SEO”. Você pode ver que o Yoast SEO analisa a densidade da palavra-chave e informa que ela é um pouco baixa para este artigo:

Exemplo da palavra-chave principal.
Exemplo da palavra-chave principal.

Embora a densidade de palavras-chave/frases-chave não seja, de forma alguma, um fator de classificação, ela ainda pode ajudar você a garantir que seu conteúdo inclua a palavra-chave principal.

40. Inclua sua palavra-chave principal no primeiro parágrafo

O primeiro parágrafo de qualquer artigo ou página é crucial. Se possível, recomendamos incluir sua palavra-chave principal logo no início. Isso ocorre porque o Google rastreia o conteúdo de cima para baixo e, ao encontrar sua palavra-chave rapidamente, é provável que considere seu artigo relevante para o tópico em questão.

Além disso, é uma questão de “configurar o cenário” corretamente para seus leitores desde o início e melhorar a taxa de rejeição, fornecendo o conteúdo que eles esperam ver.

No WordPress, o plugin Yoast SEO verifica essa prática para garantir que você esteja seguindo as melhores práticas.

Verificação de "frase-chave na introdução" do Yoast SEO
Verificação de “frase-chave na introdução” do Yoast SEO

Com tudo isso dito, lembre-se de que seu conteúdo deve sempre soar natural e fazer sentido. Inclua sua palavra-chave de forma orgânica na introdução, em vez de simplesmente inseri-la no primeiro parágrafo apenas por motivos de SEO.

Classificação de passagem do Google (Google Passage Ranking)

Também vale ressaltar que o Google pode indexar trechos individuais dentro de páginas, em vez de indexar apenas páginas inteiras.

Isso significa que o Google está prestando mais atenção a seções específicas dentro de seus artigos e páginas, facilitando a exposição de conteúdo específico sem considerar o foco principal da página.

Classificação de passagens do Google.
Classificação de passagens do Google.

41. Evite a canibalização de palavras-chave

A canibalização de palavras-chave acontece quando duas ou mais páginas de um site disputam a mesma palavra-chave. Embora isso possa, às vezes, levar à classificação de ambas as páginas, geralmente é mais eficaz concentrar todos os esforços em uma única página, em vez de diluir a autoridade entre várias páginas. Teoricamente, isso ajudará para obter uma versão específica e uma classificação ainda mais alta.

Se você tiver a sorte de ter mais de uma página classificada nas duas primeiras posições, poderá contar com a sorte e passar a analisar outra palavra-chave.

No exemplo abaixo, podemos ver a classificação do Yoast com 2 resultados. Ao combinar essas duas páginas e os sinais que as acompanham, você terá mais chances de subir nas classificações:

Exemplo de canibalização de palavra-chave.
Exemplo de canibalização de palavra-chave.

A canibalização de palavras-chave também pode levar a classificações instáveis, fazendo com que a posição da sua página flutue, pois pode não ficar claro para os mecanismos de pesquisa qual página é a mais relevante a ser utilizada. Isso significa que uma página pode ter uma boa classificação por alguns dias e, em seguida, a outra página pode ocupar seu lugar, porém em uma posição inferior.

Como verificar a canibalização de palavras-chave

Há várias maneiras de verificar se a canibalização de palavras-chave está causando problemas para o seu site. Usando uma ferramenta como o Ahrefs, você poderá verificar se mais de uma página está classificada para suas palavras-chave alvo.

Você pode rapidamente perceber quaisquer mudanças de classificação, onde diferentes páginas entram e saem das posições de classificação.

Exemplo de canibalização de palavras-chave
Exemplo de canibalização de palavras-chave

Você também pode usar o Google Search Console para ver quando várias páginas são classificadas para as mesmas palavras-chave.

Na seção de Resultados de Pesquisa, selecione a aba “Queries” e filtre as Linhas pela Posição, onde a Posição é menor que 20. Isso mostrará as duas primeiras páginas nos resultados do Google.

Em seguida, selecione ‘Clicks’, ‘Impressions’ e ‘Average Position’ e revise as palavras-chave com alto número de impressões e posição superior a 1.

Ao clicar em cada palavra-chave e selecionar a aba ‘Pages’, você pode verificar se mais de uma página está classificada para a consulta selecionada.

Você também pode adicionar o país-alvo aos filtros no topo, especialmente se tiver seu conteúdo traduzido para outros idiomas.

Abaixo, você pode ver que temos várias páginas classificadas para a consulta ‘err_connection_reset’. Com esses dados, você pode decidir mesclar o conteúdo em uma única página “super” ou revisar o conteúdo para evitar segmentar a palavra-chave em uma das páginas classificadas.

Verificando a canibalização de palavras-chave no Google Search Console.
Verificando a canibalização de palavras-chave no Google Search Console.

42. Publique conteúdo Evergreen

O conteúdo Evergreen pode ser vital como uma dica de SEO para obter tráfego orgânico a longo prazo. Esse termo se refere a conteúdos que são sempre relevantes, não importa quando sejam lidos.

Normalmente, quando se trata de publicar conteúdo Evergreen, o escritor precisa atualizar os artigos para garantir que as informações estejam precisas e atualizadas, já que as indústrias podem passar por pequenas mudanças ao longo do tempo.

Uma das principais vantagens do conteúdo Evergreen é seu valor duradouro, permitindo compartilhá-lo repetidamente e continuar acumulando backlinks e sinais sociais. Ao escolher entre publicar conteúdo Evergreen ou conteúdo focado em notícias, optar por uma abordagem de longo prazo pode ser uma estratégia inteligente.

43. Atualize o conteúdo antigo

Como já mencionamos algumas vezes ao longo deste artigo, a atualização de conteúdo antigo é uma dica sólida de SEO que usamos e recomendamos.

O Google leva em consideração a “atualização” do conteúdo ao classificar os resultados, portanto, revisar seus artigos e atualizá-los para refletir melhor as mudanças da sua indústria pode aumentar significativamente sua visibilidade.

O Yoast SEO pode identificar o conteúdo que você pode querer atualizar. Artigos marcadas como Conteúdo Principal que não foram editadas nos últimos seis meses aparecerão sob um link chamado Conteúdo Principal Desatualizado na lista de artigos.

Como alternativa, você pode consultar a ferramenta on-line gratuita, Animalz Revive:

Animalz Revive
Animalz Revive

Basta digitar sua URL e permitir que a ferramenta acesse seu Google Analytics. Em seguida, ela destacará as publicações que você pode atualizar para melhorar seu SEO.

44. Pratique a poda de conteúdo

Da mesma forma, você também pode adotar a estratégia de “poda de conteúdo”, que consiste em remover o conteúdo desatualizado do seu site caso não seja possível atualizá-lo e aprimorá-lo. Esse processo pode parecer intimidante. Afinal, excluir o conteúdo no qual você investiu tanto esforço para criar provavelmente vai contra seus instintos.

No entanto, é melhor ter menos conteúdo de alta qualidade do que ter muitas publicações que não são relevantes ou valiosas para os visitantes. Isso também exigirá menos “orçamento de rastreamento”, ou seja, menos páginas do seu site que o Google rastreia em um determinado período.

A poda de conteúdo é uma arte, e não recomendamos que você exclua metade das publicações do seu site. No entanto, talvez você queira ler este estudo de caso da HubSpot, no qual eles removeram 3.000 publicações do blog.

Isso dará a você uma ideia do trabalho envolvido e de como essa prática pode melhorar o SEO. Lembre-se de criar redirecionamentos 301 para o conteúdo removido, para que os visitantes não se percam.

45. Considere centros de conteúdo e taxonomias

Essa estratégia é opcional, mas desenvolver uma taxonomia significativa pode ajudar seus usuários (e, é claro, o Google) a entender a relação entre suas páginas, demonstrando sua expertise nos tópicos que você aborda.

Outra grande vantagem de ter essa estrutura é que ela cria uma rede de links entre seu conteúdo, ajudando a espalhar autoridade por todas as suas páginas por meio dos links.

Fazemos exatamente isso em nosso site. Nosso conteúdo é organizado em grupos e páginas de tópicos. Por exemplo, temos grupos focados em WordPress, hospedagem e desenvolvimento de aplicativos. Cada um deles tem várias páginas de tópicos associadas a eles.

Vamos dar uma olhada em nosso cluster de SEO. Ao rolar a página para baixo, você pode ver diferentes páginas de tópicos, como SEO do YouTube, Otimização de imagens e Ferramentas de SEO. Cada uma dessas páginas serve como um guarda-chuva para uma série de artigos. A propósito, este artigo que você está lendo está associado à página de tópico Estratégia de SEO, que está vinculada na parte superior do artigo.

Você quer saber como executar essa estratégia? Comece com estas duas etapas:

Etapa 1: habilite a indexação de categorias no WordPress

Muitos temas de WordPress não mostram descrições de categorias por padrão. Seguindo as etapas abaixo, você poderá indexar suas categorias e exibi-las em seu site.

A primeira coisa que você deve fazer é navegar até SEO > Search Appearance e clicar na aba Taxonomies (Taxonomias):

A configuração Yoast SEO "Show Categories in the search results setting"
A configuração Yoast SEO “Show Categories in the search results setting”

Em seguida, você deve verificar se a opção Show Categories in search results está ativada.

Etapa 2: Crie suas categorias

É importante que você crie categorias que façam sentido para o seu conteúdo. Comece exportando uma lista de publicações do blog para uma planilha e, em seguida, comece a agrupar as publicações que seguem tópicos semelhantes. Você provavelmente ajustará os nomes das categorias ao longo desse processo e, depois de ter a lista final, poderá começar a criá-las.

Etapa 3: Escreva as descrições das categorias

Por fim, insira a descrição da categoria na categoria de artigos específicos que você deseja indexar. Você pode fazer isso navegando para Posts > Categories e clicando em Edit na categoria relevante:

Adicionando uma descrição de categoria.
Adicionando uma descrição de categoria.

Certifique-se de clicar no botão Update quando você terminar.

Saiba mais sobre taxonomias em nosso guia.

46. Otimize seu conteúdo para aparecer nos trechos em destaque do Google

Você já viu uma caixa aparecer no topo de uma página de resultados do Google, na forma de uma lista, tabela ou parágrafo, muitas vezes acompanhada por uma ou mais imagens? Essas são chamadas de trechos em destaque e podem ajudar sua página a saltar para o topo dos resultados de pesquisa do Google, para a ‘posição zero’.

Aqui está um exemplo de um trecho em destaque:

Exemplo de trechos em destaque do Google.
Exemplo de trechos em destaque do Google.

Os trechos em destaque ocupam mais espaço do que o tradicional link azul e descrição. Isso pode afetar positivamente o número de cliques que sua página recebe, tornando a conquista de trechos em destaque uma ótima maneira de direcionar mais tráfego para o seu site.

A questão é: como você otimiza suas páginas para os trechos em destaque?

O primeiro ponto a ser destacado é que vários estudos descobriram que, geralmente, as páginas devem primeiro ser classificadas na primeira página dos resultados de pesquisa do Google para se qualificarem para um trecho em destaque.

Você pode criar uma lista de palavras-chave de oportunidade a serem segmentadas acessando seu relatório de consultas no Google Search Console e filtrando por posição, incluindo todas as consultas para as quais você já está classificado nas posições 1 a 10. Não se esqueça de selecionar o país de destino. Quanto mais impressões cada consulta tiver, mais tráfego você provavelmente receberá se alcançar a posição zero.

Verifique o Google para ter certeza de que sua página está classificada na posição mostrada. Se um trecho em destaque já aparecer para outro site, isso lhe dará uma ideia do que você está enfrentando.

Infelizmente, não existe uma receita mágica para colocar seu conteúdo nos trechos em destaque. Entretanto, com base em nossa experiência pessoal, descobrimos que o seguinte pode ajudar:

  • Adicione schema markup para ajudar o Google a entender sobre o que é o seu conteúdo e como ele se encaixa no seu site
  • Use tags de cabeçalho (<H1> – <H6>), listas com marcadores e listas numeradas com eficiência
  • Estruture seus artigos de forma organizada
  • Mantenha seus parágrafos curtos – os trechos em destaque tendem a ter cerca de 40 a 50 palavras
  • Use perguntas como títulos e responda abaixo (as perguntas geralmente acionam os trechos em destaque)
  • Use imagens e vídeos de alta qualidade

Siga essas dicas e você estará no caminho certo!

47. Otimize seu conteúdo para o Google Discover

O Google Discover é o serviço de sugestão de conteúdo do Android. É um feed de conteúdo que o Google acredita que os usuários acharão relevante, com base no histórico de pesquisa e em outros conteúdos que eles leram. Como mencionamos anteriormente, o tráfego móvel está crescendo rapidamente, portanto, otimizar suas publicações para essa plataforma só pode ajudar você.

Como o Google Discover não se baseia em pesquisa, a pesquisa e a otimização de palavras-chave não ajudarão você a colocar suas publicações nos feeds dos usuários. No entanto, há várias medidas práticas que você pode tomar para aumentar suas chances, e todas elas foram discutidas neste artigo:

No que diz respeito às imagens que você inclui em suas publicações, você também pode considerar a possibilidade de ativar o uso de imagens grandes para o Google Discover. As estatísticas mostram que isso leva a um aumento de CTR, da duração da visualização da página e da satisfação do usuário. Você precisará se inscrever no programa do Google usando este formulário para usar imagens grandes.

Relatório do Google Discover.
Relatório do Google Discover.

Você pode acompanhar a quantidade de tráfego que o Google Discover está enviando para o seu site, juntamente com as páginas que aparecem, acessando o relatório do Discover no Google Search Console.

Otimização de imagens

Confira nosso guia em vídeo sobre otimização de imagens:

48. Nomeie seus arquivos de imagem com sabedoria

Essa é uma coisa que muitos proprietários de sites fazem errado. Os nomes dos arquivos de imagem são importantes! Com algumas práticas recomendadas de SEO corretas, você pode ver um bom aumento nas SERPs e na Pesquisa de imagens do Google.

Algumas diretrizes incluem:

  • Sempre nomeie seus arquivos de imagem com palavras reais relacionadas ao seu conteúdo antes de carregá-los. Por exemplo, em vez de DC0000.jpg, nomeie a imagem como seo-tips.jpg.
  • Sempre inclua hifens entre as palavras nos nomes dos arquivos de imagem. Por exemplo, em vez de nomear um arquivo como seo_tips.jpg ou seotips.jpg, é melhor nomeá-lo como seo-tips.jpg. Dessa forma, o Google poderá ler o nome corretamente.
  • Inclua sua palavra-chave principal, se for o caso, pelo menos para a imagem em destaque. Sempre usamos nossas principais palavras-chave nas imagens em destaque dos nossos artigos do blog.
  • Mantenha os nomes dos arquivos em letras minúsculas. Isso mantém as URLs das imagens limpos e mantém a consistência em todas as URLs.

Essas são regras bastante simples que você pode implementar para futuros uploads de arquivos.

49. Adicione texto alternativo às suas imagens

O texto ALT refere-se ao atributo ALT ou ao texto alternativo aplicado às imagens em seu site. As tags ALT são usadas por leitores de tela para usuários com deficiência visual, fornecendo contexto extra para as imagens. Os mecanismos de pesquisa também as utilizam para entender melhor o conteúdo das imagens e como elas se relacionam com o conteúdo ao seu redor.

Por exemplo, se alguém estiver usando o software Dragon Naturally Speaking, o texto ALT poderá ajudá-lo a navegar melhor na página. Ao visualizar o HTML do seu site, você pode identificar os atributos alt nas tags <img>, da seguinte forma:

<img src="image.jpg" alt="image description" title="image title"/>

Você deve sempre adicionar texto ALT às suas imagens. Se ainda não tiver feito isso, você pode voltar e fazer isso agora.

Adicione texto Alt no WordPress

Com o WordPress, você não precisa saber nenhum código para adicionar o texto ALT. Você pode simplesmente digitá-lo selecionando uma imagem na biblioteca de mídia ou clicando em uma imagem no editor do WordPress.

No Editor de Blocos, você encontrará o campo Alt Text (Texto alternativo) na aba Block (Bloco) da barra lateral, em Image Settings (Configurações de imagem):

Adicionando texto ALT no Editor de Blocos.
Adicionando texto ALT no Editor de Blocos.

Para adicionar texto ALT no Editor clássico, siga as etapas abaixo.

Etapa 1: Abra as configurações de imagem

Primeiro, abra seu artigo ou página no Editor clássico. Em seguida, clique na imagem à qual você deseja adicionar o texto ALT. Você verá uma barra de ferramentas aparecer acima dela:

Abrindo as configurações de imagem no Editor Clássico.
Abrindo as configurações de imagem no Editor Clássico.

Clique no ícone de lápis para abrir as configurações de imagem.

Etapa 2: Adicione o texto ALT no campo relevante

Se você estiver executando a versão mais recente do WordPress, o campo Alternative Text deverá ser o primeiro na janela resultante:

Adicionando texto ALT no Editor Clássico.
Adicionando texto ALT no Editor Clássico.

Clique no botão azul Update quando você tiver terminado.

Normalmente, é bom que você adicione sua palavra-chave principal se ela se aplicar à imagem. Entretanto, não adicione apenas a palavra-chave principal como texto ALT em todas as suas imagens. Como em todos os aspectos de SEO, faça tudo com moderação. O Google não gosta de spam.

50. Use imagens de alta qualidade

Já mencionamos como as imagens podem ajudar a direcionar o tráfego para o seu site por meio da Pesquisa de imagens do Google. O conteúdo visual, como imagens em destaque, capturas de tela, gráficos e diagramas, também pode ajudar a separar o texto e esclarecer o conteúdo.

Em outras palavras, adicionar imagens e gráficos ao seu conteúdo beneficia seu site de várias maneiras:

  • Suas imagens podem ser classificadas na Pesquisa de Imagens do Google, gerando mais tráfego orgânico para o seu site.
  • As imagens podem ajudar a demonstrar a relevância de suas publicações para os rastreadores dos mecanismos de pesquisa.
  • Os recursos visuais tornam seu conteúdo mais interessante, mais atraente e de fácil leitura.

Tente manter suas imagens abaixo de 100 KB para evitar que elas causem atrasos no tempo de carregamento da página. Certifique-se de usar o tamanho de imagem correto ao carregar imagens. Imagens enormes redimensionadas pelo navegador geralmente aumentam o tempo de carregamento desnecessário da página.

O Google agora aceita o uso de imagens de alta qualidade, o que é uma excelente oportunidade para você aprimorar seu conteúdo visual. Você pode considerar a possibilidade de atualizar alguns dos seus conteúdos mais antigos substituindo as imagens que não são ideais por versões de alta resolução.

51. Verifique se as imagens são acessíveis ao usar um CDN

O tráfego de imagens pode aumentar significativamente com o tempo, portanto, é essencial verificar se os mecanismos de pesquisa podem rastrear suas imagens. De acordo com dados da Jumpshot, o Google Images representa mais de 22% das pesquisas na internet.

Se estiver usando um CDN, você deve garantir que suas imagens não sejam bloqueadas pelo robots.txt do seu provedor de CDN. Para usuários do plugin Yoast SEO, você deverá adicionar o seguinte código à parte inferior do seu arquivo functions.php.

Substitua, é claro, o domínio e o domínio do CDN pelos seus próprios.

function wpseo_cdn_filter( $uri ) {
return str_replace( 'http://yourdomain.com', 'http://cdn.yourdomain.com', $uri );
}
add_filter( 'wpseo_xml_sitemap_img_src', 'wpseo_cdn_filter' );

Alguns sites alegaram que suas imagens estavam sendo desindexadas (como visto abaixo).

Confira nosso Guia de otimização de imagens para saber mais sobre como fazer com que suas imagens apareçam na pesquisa.

Também recomendamos assistir a esta apresentação rápida do Search Central do John Mueller, do Google, que oferece muitas dicas úteis para a otimização ideal de imagens:

Os clientes da Kinsta podem aproveitar o CDN gratuito de alto desempenho da Kinsta, alimentado pela rede global do Cloudflare com mais de 200 PoPs.

Uma das vantagens do CDN é a otimização de imagens com e sem perdas, recursos que, quando ativados, convertem todas as imagens PNG, GIF e JPEG do seu site para o formato WebP para aumentar a velocidade do site.

52. Não indexe as páginas de anexos de imagens

Sempre que você faz o upload de uma imagem e a insere em um artigo ou página, é criada uma página de anexo separada na qual a imagem fica hospedada. Se você não tomar cuidado, o Google poderá começar a indexar essas páginas e, como elas não têm valor, isso pode ser um desperdício do orçamento de rastreamento.

Por exemplo, se alguém clicar em uma página de anexo de imagem nos resultados de pesquisa, tudo o que verá é a imagem, e não o conteúdo do artigo. Isso provavelmente fará com que eles saiam imediatamente, aumentando sua taxa de rejeição.

Como corrigir redirecionamentos de anexos no WordPress

Se você perceber isso em seu site, o plugin Yoast SEO tem uma opção de redirecionamento para corrigir o problema. Basta você acessar SEO > Search Appearance e clicar na aba Media:

A configuração de redirecionamento de anexos do Yoast SEO.
A configuração de redirecionamento de anexos do Yoast SEO.

Agora, ative a opção “Redirect attachment URLs to the attachment itself”.

Social e vídeo

53. Reivindique seus perfis nas redes sociais

É aconselhável reivindicar todos os seus perfis nas redes sociais o mais rápido possível. Normalmente, as empresas devem fazer isso imediatamente após o lançamento do site. A maioria dos backlinks de perfis de mídia social é nofollow, o que significa que eles não ajudarão seu SEO, mas ainda assim podem enviar muito tráfego para você.

Outra vantagem significativa dessa estratégia é que as páginas de perfil de mídia social podem ser classificadas com frequência nas SERPs. Isso pode ser muito importante para o branding, pois permite que você tenha mais controle sobre os primeiros resultados de pesquisa que seus visitantes verão. Vejamos a Kinsta, por exemplo.

Se você pesquisar “Kinsta” no Google, verá que nossos perfis no Twitter, Instagram e YouTube estão todos classificados na primeira página. Se você é muito ativo no Twitter, também pode se qualificar para um resultado de pesquisa especial que apresenta seus três tweets mais recentes, como visto na SERP da marca Kinsta. O uso de perfis nas redes sociais pode ser uma vitória instantânea para à sua marca e requer um esforço mínimo.

SERP da marca Kinsta.
SERP da marca Kinsta.

Você pode usar uma ferramenta gratuita como o Namechk para ver quais nomes estão disponíveis em todas as redes de mídia social. Certifique-se de reivindicar todos os seus hoje mesmo. Como observação, confira este guia se você ainda precisar de ajuda para encontrar um nome para o seu blog.

54. Utilize os sinais sociais

Os “sinais sociais” incluem atividades on-line relacionadas à sua marca que não ocorrem no próprio site. Isso inclui tweets, compartilhamentos, votos positivos e outras indicações semelhantes sobre a qualidade da sua marca.

Sinais sociais afetam o SEO? Infelizmente, a resposta não é preto no branco. No entanto, já vimos em primeira mão que elas podem afetar temporariamente a classificação nos resultados de pesquisa, com base em nossas experiências com Reddit e Y Combinator, por exemplo.

No passado, já vimos publicações que estavam em alta nesses sites imediatamente começarem a classificar na primeira página do Google. Após deixarem de estar em alta, a classificação dessas publicações tende a flutuar e, eventualmente, se estabilizam em uma posição mais duradoura.

O que faz com que isso aconteça? Nossa teoria é que a combinação do grande volume de tráfego e dos sinais sociais faz com que o Google considere essas publicações muito relevantes e, portanto, as eleve nas SERPs. Muitos especialistas em SEO discutem isso, mas nós vimos isso acontecer em primeira mão várias vezes.

Abaixo está um exemplo de algo que escrevemos com um volume decente de palavras-chave e que disparou nas SERPs no dia seguinte, o que parece ter ocorrido porque conseguimos obter muito tráfego social para ele:

Tráfego de sinais sociais.
Tráfego de sinais sociais.

O principal ponto a ser destacado é que compartilhamentos, sinais sociais e mais tráfego provavelmente influenciam sua classificação, de uma forma ou de outra. Criar um buzz em torno de um conteúdo ajuda a colocá-lo na frente de mais pessoas, o que muitas vezes leva a mais links, à medida que outros referenciam seu conteúdo a partir do deles. Portanto, recomendamos aproveitar ao máximo as mídias sociais.

55. Especifique a marcação social

No WordPress, o plugin Yoast SEO também permite que você adicione marcação social. Isso ajuda o Google a conectá-las ao seu site, usado para alimentar o painel de conhecimento da sua marca. Basta listar seus perfis de redes sociais para associá-los ao seu site usando dados estruturados.

As configurações sociais do Yoast SEO.
As configurações sociais do Yoast SEO.

Tags do Open Graph

Você pode ter visto miniaturas no Facebook ou no Twitter ao compartilhar uma publicação de blog do seu site. Elas são geradas automaticamente usando as tags do Open Graph (OG). Assim como as tags de título e as meta description, as tags OG fornecem informações sobre o conteúdo compartilhado nas plataformas de mídia social.

Abaixo está um exemplo de uma publicação de blog da Kinsta compartilhada no Facebook:

Tags do Open Graph no Facebook.
Tags do Open Graph no Facebook.

Felizmente, o Yoast vem em seu socorro novamente. Recomendamos que você acesse as opções Sociais no Yoast SEO e preencha todos os campos disponíveis.

Você também pode alterar as configurações, como a miniatura padrão que aparece quando seu site é compartilhado (⁣og:image) e o tipo de miniatura que o Twitter usa:

Alterando o tipo de cartão padrão do Twitter com o Yoast SEO.
Alterando o tipo de cartão padrão do Twitter com o Yoast SEO.

Este é um exemplo do código adicionado automaticamente para você pelo plugin Yoast SEO. Estou usando este artigo do blog sobre SEO:

<meta property="og:locale" content="en_US" />
<meta property="og:type" content="article" />
<meta property="og:title" content="What Does SEO Stand For? (+ 7 Beginner's Tips for Ranking a Site)" />
<meta property="og:description" content="Search Engine Optimization is one of the most powerful ways to attract new users. But what does SEO stand For? Learn more in our in-depth guide!" />
<meta property="og:url" content="https://kinsta.com/blog/what-does-seo-stand-for/" />
<meta property="og:site_name" content="Kinsta Managed WordPress Hosting" />
<meta property="article:publisher" content="https://www.facebook.com/kinstahosting" />
<meta property="article:tag" content="seo" />
<meta property="article:tag" content="WordPress" />
<meta property="article:section" content="Business Growth Strategies" />
<meta property="article:published_time" content="2019-07-01T07:40:12+00:00" />
<meta property="article:modified_time" content="2020-03-04T17:00:23+00:00" />
<meta property="og:updated_time" content="2020-03-04T17:00:23+00:00" />
<meta property="og:image" content="https://kinsta.com/wp-content/uploads/2019/07/what-does-seo-stand-for.png" />
<meta property="og:image:secure_url" content="https://kinsta.com/wp-content/uploads/2019/07/what-does-seo-stand-for.png" />
<meta property="og:image:width" content="1460" />
<meta property="og:image:height" content="730" />
<meta name="twitter:card" content="summary_large_image" />
<meta name="twitter:description" content="Search Engine Optimization is one of the most powerful ways to attract new users. But what does SEO stand For? Learn more in our in-depth guide!" />
<meta name="twitter:title" content="What Does SEO Stand For? (+ 7 Beginner's Tips for Ranking a Site)" />
<meta name="twitter:site" content="@kinsta" />
<meta name="twitter:image" content="https://kinsta.com/wp-content/uploads/2019/07/what-does-seo-stand-for.png" />
<meta name="twitter:creator" content="@matteoduo" />

O Facebook e o Google usam tags OG para extrair informações, enquanto o Twitter usa suas próprias meta informações, conhecidas como Twitter Cards. Você pode consultar este guia se precisar gerar miniaturas novamente.

56. Aproveite as vantagens dos vídeos

Esta dica tem duas partes:

  1. Redirecionar o conteúdo para o formato de vídeo e incluir vídeos relacionados no conteúdo
  2. Otimizar a visibilidade dos vídeos usando dados estruturados para que eles apareçam melhor nas pesquisas de vídeos

Reaproveitamento de conteúdo escrito em ativos de vídeo

O YouTube é uma plataforma de propriedade do Google que cresceu muito nos últimos anos, chegando a ocupar o segundo lugar entre os 100 sites mais visitados por tráfego de pesquisa. Isso significa que adicionar versões em vídeo do seu conteúdo ajudará você a atingir novos visitantes em um novo canal.

Se você pensar bem, as pessoas gostam de consumir conteúdo de forma diferente.

Algumas gostam de ler longos artigos em blogs, enquanto outras preferem assistir a conteúdo em vídeo. Se você oferecer aos seus usuários as duas opções, como fazemos em nosso blog e no canal do YouTube da Kinsta, você poderá atingir um público mais amplo.

Crescimento do canal da Kinsta em 2023
Crescimento do canal da Kinsta em 2023

A otimização de vídeos para o YouTube (conhecida como SEO do YouTube) é uma disciplina diferente sobre a qual você pode ler mais em nosso Guia de SEO do YouTube.

Otimização de vídeos para a pesquisa de vídeos

A aba Video no Google permite que você pesquise conteúdo de vídeo. Embora o Google seja bastante eficiente em extrair vídeos de páginas da web, é possível incentivar o Google a incluir seus vídeos (ou vídeos de outras pessoas que você tenha incorporado em suas páginas) fornecendo mais contexto por meio do VideoObject Schema.

O VideoObject schema pode ser usado para fornecer ao Google mais detalhes sobre seus vídeos, incluindo o título, a descrição e a imagem em miniatura.

Descobrimos que os vídeos que incluímos, juntamente com os dados estruturados, costumam ter um bom desempenho nos resultados de vídeo do Google, principalmente para as palavras-chave para as quais também temos uma boa classificação na Pesquisa Google.

SEO local

57. Use técnicas de SEO local

O SEO local é crucial, especialmente para pequenas empresas. Há muito mais a ser feito do que podemos abordar somente neste artigo. Uma dica rápida é que você deve registrar imediatamente seu site no Google Meu Negócio e no Bing Places.

Essas duas opções são totalmente gratuitas e ajudarão você a aparecer nos resultados de pesquisa para pesquisas específicas de localização. Por exemplo, abaixo realizamos uma pesquisa por “restaurante italiano” em Nova York:

Local SEOExemplo de resultados de uma pesquisa local do Google para “restaurante italiano”.
O Bing agora permite que você use suas informações do Google Meu Negócio para criar uma conta no Bing Places, economizando muito tempo e tornando a inclusão na lista uma tarefa fácil.
Confira este guia detalhado de SEO local do pessoal do TheSiteEdge. Essa é uma ótima maneira de você começar e ficar à frente de seus concorrentes locais.

58. Traduza seu site

Adicionar outros idiomas ao seu site pode ser uma grande mudança para o SEO e o tráfego. Neil Patel fez uma experiência com isso e observou um aumento de 47% no tráfego após traduzir seu site para 82 idiomas.
É claro que isso não funcionará para todos, e o sucesso depende do seu negócio e da localização geográfica. No entanto, é algo em que você deve pensar.
Na Kinsta, traduzimos nosso site para 9 idiomas adicionais e observamos um aumento de 107% no tráfego orgânico no último ano por causa disso:

A página inicial da Kinsta em espanhol.Quando se trata de implementar isso em seu site, o Google não o penalizará por conteúdo duplicado, mas você deve ter as tags <code>hreflang</code> e <code>canonical</code> corretas.<br /> No exemplo abaixo, as tags destacam a URL da versão em inglês da página, mas também mostram que há uma versão em espanhol. Isso ajuda os mecanismos de pesquisa a entender qual versão de uma página é a mais apropriada para seus usuários, com base nas configurações de idioma do navegador do usuário. Você também notará o atributo "x-default" <code>hreflang</code>, que mostra qual versão deve ser usada se você não tiver uma versão traduzida disponível no idioma do usuário.
A página inicial da Kinsta em espanhol.
Quando se trata de implementar isso em seu site, o Google não o penalizará por conteúdo duplicado, mas você deve ter as tags hreflang e canonical corretas.
No exemplo abaixo, as tags destacam a URL da versão em inglês da página, mas também mostram que há uma versão em espanhol. Isso ajuda os mecanismos de pesquisa a entender qual versão de uma página é a mais apropriada para seus usuários, com base nas configurações de idioma do navegador do usuário. Você também notará o atributo “x-default” hreflang, que mostra qual versão deve ser usada se você não tiver uma versão traduzida disponível no idioma do usuário.

Versão em inglês

 

<link rel="canonical" href="https://kinsta.com" />
<link rel="alternate" href="https://kinsta.com" hreflang="x-default" />
<link rel="alternate" href="https://kinsta.com/es" hreflang="es" />

 

Versão em espanhol

 

<link rel="canonical" href="https://kinsta.com/es" />
<link rel="alternate" href="https://kinsta.com" hreflang="x-default" />
<link rel="alternate" href="https://kinsta.com/es" hreflang="es" />

plugins que você pode usar para traduzir seu conteúdo e serviços de tradução, como o Weglot.
Lembre-se de que nenhuma ferramenta de tradução automática será melhor do que ter uma pessoa de verdade traduzindo para você. Recomendamos que você contrate um falante nativo ou use um serviço de tradução profissional.

Rastreamento

59. Fique de olho no Google Analytics

A melhor maneira de saber o desempenho do seu SEO é configurar uma conta gratuita no Google Analytics. Confira nosso guia do GA4 para saber mais sobre como ele funciona e como você pode configurá-lo em seu site.

Uma das primeiras coisas que você deve fazer é vincular sua conta do Google Analytics à sua conta do Google Search Console. Isso permite que você incorpore os dados do GSC nos relatórios do GA.

Para fazer isso, primeiro, verifique se você selecionou a conta e a propriedade corretas e clique no ícone de engrenagem identificado como Admin. Na coluna Propriedade, em Links do Produto, clique na opção Links do Search Console. Em seguida, siga as etapas para vincular as duas plataformas.

 

Vincule o Google Analytics e o Google Search Console.
Vincule o Google Analytics e o Google Search Console.
Essa integração disponibiliza dois novos relatórios:

 

  • Tráfego de pesquisa orgânica do Google: mostra landing page com métricas associadas do Search Console e do Analytics.
  • Consultas de pesquisa orgânica do Google: mostra as consultas de pesquisa e as métricas associadas do Search Console.

 

Check Search Console data in GA.Verifique os dados do Search Console no GA.

Uma das seções mais importantes do Google Analytics (e aquela em que você realmente deve prestar atenção) é o Relatório Instantâneo.

Este relatório reúne versões compactas de muitos relatórios essenciais em um painel organizado. É uma maneira rápida de ter uma visão geral do desempenho do seu site e responder a perguntas como:

  • Quantos usuários estão atualmente ativos no seu site?
  • Quais páginas estão sendo mais acessadas?
  • Quais são os seus produtos mais vendidos?
Relatórios instantâneos no Google Analytics.
Relatórios instantâneos no Google Analytics.

Você também pode verificar o relatório de Aquisição de Tráfego para ver quais canais estão direcionando tráfego para o seu site. Seu foco aqui pode ser o canal de Pesquisa Orgânica, já que a porcentagem de usuários que chegam por esse canal lhe dará uma boa ideia de quão eficazes foram seus esforços de SEO.

Ao lado do ícone de lupa, digite “Pesquisa Orgânica” e pressione Enter. Em seguida, clique no ícone de adição, digite “Origem da sessão” e selecione-o. Você verá informações detalhadas sobre o tráfego que vem do Google, Bing, Yahoo e outros mecanismos de pesquisa.

Aquisição de tráfego.
Aquisição de tráfego.

A propósito, se você for um leitor atento, provavelmente notou que todas as capturas de tela que usamos acima são do Google Analytics 4 (GA4). Isso ocorre porque a versão antiga do Google Analytics (Universal Analytics) será encerrada em 1º de julho de 2023, o que significa que ela não processará mais seus dados (os dados de que você precisa para tomar decisões comerciais importantes!).

E, caso você realmente não queira usar o GA4, sempre poderá testar algumas alternativas, como Matomo, Clicky e Fathom Analytics.

60. Acompanhe as classificações de palavras-chave

Acompanhar a classificação das palavras-chave também é uma dica importante de SEO. Isso permite que você monitore o progresso das suas principais palavras-chave nas campanhas de SEO. Se você gastar tempo otimizando seus artigos, também precisará monitorar o progresso delas a longo prazo.

Uma ótima estratégia com a qual tivemos sucesso é monitorar as palavras-chave que aparecem na parte superior da segunda página dos resultados do Google. Dedique algum tempo para adicionar conteúdo e imagens, criar backlinks e outras estratégias que mencionamos nesta publicação. Isso deve ajudar você a colocar esses artigos na primeira página.

O Google Search Console é excelente para você entender para quais palavras-chave o seu site já está classificado, portanto, vá para o relatório Resultados da pesquisa.

Relatório de consultas do Google Search Console.
Relatório de consultas do Google Search Console.

Outra excelente ferramenta para rastrear classificações em qualquer país em diferentes dispositivos é o AccuRanker. É altamente recomendável que você trabalhe com o AccuRanker, pois é uma ótima ferramenta:

Monitorando as classificações de palavras-chave no AccuRanker.
Monitorando as classificações de palavras-chave no AccuRanker.

Isso ajudará você a ficar de olho no desempenho das suas palavras-chave ao longo do tempo.

Dicas de SEO: Nossos resultados

O SEO engloba estratégias, táticas e métodos para ajudar o conteúdo da internet a ter uma classificação mais elevada nos mecanismos de pesquisa, como Google, Bing e Yahoo. Melhores posições nos resultados resultam em mais tráfego orgânico e maiores conversões.

Há dois lados no SEO. O primeiro é a parte técnica, que envolve a utilização dos algoritmos de classificação dos mecanismos de pesquisa. O segundo envolve mais uma estratégia de branding natural para empresas on-line.

Para alcançar o sucesso com o SEO, as empresas precisam garantir uma experiência de site de alta qualidade, com conteúdo relevante, páginas de carregamento rápido e um ambiente seguro. Isso pode ser conquistado ao seguir as melhores práticas de SEO.

Até que ponto o SEO funciona bem?

Bem, a prova está nos resultados!

Por sermos apaixonados por SEO (verdadeiros fanáticos, não é mesmo? 😅), essa área tem sido nosso foco principal desde o início. Abaixo você verá como nosso tráfego orgânico evoluiu e cresceu. E quando falamos de tráfego orgânico, estamos nos referindo apenas ao tráfego gerado pelos mecanismos de pesquisa (excluindo as redes sociais, publicidade paga, etc.).

Crescimento do tráfego orgânico da Kinsta de 2018 a 2023
Crescimento do tráfego orgânico da Kinsta de 2018 a 2023

Abaixo, você pode ver a tendência geral de aumento no crescimento orgânico que vimos nos últimos 5 anos.

Embora o tráfego sempre seja afetado por tendências sazonais, eventos imprevistos (todos nós ficamos mais familiarizados com eles nos últimos anos!) e as constantes atualizações de algoritmos do Google que estão sempre mudando as regras do jogo, estamos extremamente orgulhosos do progresso que fizemos para chegar onde estamos hoje.

Aqui estão algumas capturas de tela adicionais para fornecer uma comparação mais detalhada.

Como você pode ver, aumentamos nosso tráfego orgânico em 230% em apenas 3 anos:

Tráfego orgânico da Kinsta 2022 vs 2019
Tráfego orgânico da Kinsta 2022 vs 2019

E, se compararmos com dois anos atrás, isso representa um aumento de 14% no crescimento orgânico:

Tráfego orgânico da Kinsta 2022 vs 2020
Tráfego orgânico da Kinsta 2022 vs 2020

O crescimento ano a ano também foi positivo em 2022, com o tráfego orgânico aumentando em mais de 26%:

Tráfego orgânico da Kinsta 2022 vs 2021
Tráfego orgânico da Kinsta 2022 vs 2021

O primeiro trimestre de 2023 já começou com alguns meses de quebra de recordes, então você pode esperar outro gráfico impressionante em nossa edição de 2024!

No verdadeiro espírito de “aplicar o que pregamos”, alcançamos todo esse crescimento e mais de 4 milhões de visitas mensais, implementando as estratégias delineadas neste próprio guia de SEO.

IA SEO: O que você pode esperar em 2024?

Antes de concluirmos nosso guia, vamos fornecer uma breve visão do que a indústria de SEO pode esperar em relação à Inteligência Artificial (IA) em 2023.

Ainda é muito cedo para dizer com certeza o que acontecerá, é claro. As mudanças estão acontecendo em um ritmo acelerado, mas há três coisas que você precisa saber agora:

  • O ChatGPT da OpenAI foi lançado no final de 2022 e rapidamente ganhou popularidade com seu estilo de interação conversacional, dando respostas que podem fazer você duvidar que não está falando com uma pessoa do outro lado da tela.
  • A Microsoft anunciou um novo mecanismo de pesquisa do Bing com IA, ainda mais poderoso que o ChatGPT, que promete revolucionar a maneira como pesquisamos nas SERPs (Search Engine Result Pages).
  • Para bater de frente com seu concorrente, o Google anunciou o Bard, um chatbot de inteligência artificial que provavelmente será uma experiência autônoma separada da área de pesquisa real.

As ferramentas de SEO com IA já estão disponíveis há algum tempo, mas com os recentes avanços na área, podemos esperar um crescimento ainda maior desse mercado.

Mais novidades serão reveladas ao longo de 2023, um ano que definirá tudo o que virá pela frente em termos de como interagimos com a IA (trabalhando, nos divertindo ou simplesmente pesquisando informações comuns).

O futuro do conteúdo alimentado por IA

Como Aleyda Solis mostrou em um de suas publicações, você pode usar o ChatGPT em várias atividades de SEO para facilitar sua rotina. Mas algumas pessoas estão indo além e usando a IA para produzir textos inteiros para alimentar sua produção de conteúdo.

Conforme o Google, o conteúdo gerado por IA não é contra suas Diretrizes de Pesquisa, desde que não esteja sendo criado com o objetivo principal de manipular a classificação nos resultados de pesquisa. Portanto, se você quiser experimentar, considere a possibilidade de ter um editor dedicado para revisar o conteúdo criado por máquina.

Aqui estão três ferramentas de IA que podem produzir conteúdo para você:

E aqui estão três ferramentas que podem ajudar você a detectar se o conteúdo do seu site (produzido por freelancers, por exemplo) está sendo gerado por ferramentas de IA.

Resumo

O SEO é fundamental para o sucesso de qualquer negócio, e tudo começa com a escolha do provedor de hospedagem certo para você.

Neste artigo, compartilhamos diversas dicas de SEO que utilizamos para alcançar mais de 4 milhões de visitas mensais. Ao implementar o maior número possível delas em seu site, temos total confiança de que você será capaz de aumentar seu tráfego orgânico e melhorar seus rankings de SEO.

SEO é um processo contínuo com diversos aspectos a serem considerados. Por isso, aprender dicas de SEO pode ajudar a posicionar seu negócio para o sucesso.

Você tem alguma dúvida sobre SEO? Deixe-nos saber na seção de comentários abaixo!

Perguntas frequentes

O que é SEO?

SEO, abreviação de Search Engine Optimization (Otimização de mecanismos de pesquisa), refere-se a um conjunto de estratégias e táticas que se concentram em gerar mais tráfego dos mecanismos de pesquisa por meio de classificações mais altas nas SERPs (Páginas de resultados de mecanismos de pesquisa).

O WordPress é bom para SEO?

O WordPress é flexível, não apenas como um CMS, mas também graças aos plugins. Os plugins abrem infinitas possibilidades para você adicionar recursos aprimorados aos sites. Ao contrário de muitos outros CMS e criadores de sites, o WordPress não precisa dominar todos os recursos possíveis, mas deixa a cargo de terceiros a criação de plugins, que se especializam em qualquer recurso que seus plugins ofereçam. Isso também abre a concorrência, o que significa que você pode ter várias opções quando se trata de qual plugin usar.

Por esse motivo, há muitos plugins de SEO excelentes que podem ajudar você a obter tudo o que é necessário para otimizar totalmente o seu site.

O que é SEO On-page?

O SEO On-Page refere-se às otimizações sobre as quais um site tem controle. Isso inclui coisas como a otimização de tags de título, meta description, tags de cabeçalho e links internos.

O que é SEO off-page?

O SEO Off-Page se refere a otimizações que podem ser realizadas em outros sites para ajudar a melhorar um site diferente. Isso inclui coisas como sinais de mídia social e links de outros sites.

O que é SEO técnico?

SEO técnico refere-se a otimizações que ajudam os rastreadores a rastrear e indexar páginas da web com mais eficiência. Isso inclui itens como velocidade da página, sitemaps XML e canonização.

O que é SEO local?

SEO local refere-se a otimizações que ajudam um site a ganhar visibilidade nos resultados de pesquisa locais. Isso inclui coisas como adicionar um perfil comercial do Google e criar conteúdo relevante para um local específico.

O que é UX Design?

User Experience Design (UX Design) diz respeito à melhoria da forma como os usuários interagem e navegam em um site, considerando o que eles desejam alcançar e garantindo que os processos para atingir seus objetivos sejam o mais simples possível. Isso inclui coisas como testar o fluxo do usuário para garantir que o caminho para a conversão seja direto, sem etapas desnecessárias.

Matteo Duò Kinsta

Editor-chefe da Kinsta e consultor de marketing de conteúdo para desenvolvedores de plugins do WordPress. Conecte-se com Matteo no Twitter.